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Opinião

A minha estrada tem bolinhas

Tinha até pensado dar o nome a este texto de “porque é que eu faço 185Km´s em vez de 165 Km´s de cada vez que venho trabalhar (Évora) ou vou para casa (Odemira)” mas “a minha estrada tem bolinhas” ficou mais giro, é menos egoísta e pretende ser um merecido reconhecimento a uma população que teve a ousadia e a capacidade de pintar em volta dos buracos da estrada toda (é mesmo toda), manifestando o seu justo repúdio pela situação de degradação em que se encontra da EN120 na ligação entre Odemira e S. Luís.

Portugal e o (economicamente danoso) atraso ferroviário

O comboio continua a ser hoje, tal como à data da sua introdução em Portugal durante o reinado de D. Pedro V, o meio terrestre de transporte de passageiros e mercadorias mais eficaz e rentável. Um comboio tem a capacidade de transportar quantidades massivas de bens a um custo consideravelmente mais baixo que qualquer outro meio terrestre, fazendo deste meio de transporte um imbatível motor de desenvolvimento económico por toda a dinâmica que este proporciona ás economias que nele apostam.

Lutaram com a Lei – e a Lei esmagou-os

Quando uma canção passa por nós e a perdemos de vista, sabemos que acabará por voltar – quando tal acontecer, como as águas do rio, já não vai encontrar a mesma pessoa.

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I Fought the Law (Bobby Fuller)

I'm breakin' rocks in the hot sun

I fought the law and the law won

I fought the law and the law won

Robbin' people with a six-gun

I fought the law and the law won

I fought the law and the law won

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Coelhinho da Páscoa

Porque escrever sobre um coelhinho da páscoa? Resposta difícil, de longo e largo espectro, como alguns antibióticos. Tentarei responder, decifrando algumas das mais impressionantes histórias e narrativas que a propósito dos coelhinhos da Páscoa foram escritas e contadas. Desde tempos imemoráveis, quando ainda não se escrevia, quando ainda era a oralidade que contava, os coelhinhos da páscoa fazem parte do imaginário coletivo.

Deu o corpo às balas

O guarda-redes deu, literalmente, o corpo às balas.

Foi assim que o comentador de um canal de televisão se referiu à defesa corajosa do guarda-redes do Peru num jogo do mundial de futebol.

Todos sabemos que o mundo da bola é prodigo em dribles à gramática, mas este é um drible que está na moda, um drible que chega às quatro linhas de Portugal inteiro.

Mas é uma finta dramática, daquelas que partem os rins aos defensores da língua portuguesa.

Desmesuradamente

Atendendo ao desafio lançado por um “amigo” do facebook (uma pessoa com perfil falso que, na minha opinião egocêntrica, terá a responsabilidade politica de me “controlar”) e ao facto de este ano, ter ardido parte da serra de Monchique, achei que poderia ser um desfio interessante falar sobre os incêndios em Portugal.

Excesso de zelo?

Finalmente o incêndio de Monchique encontra-se circunscrito. Como se esperava toda a Direita e comunicação social estava desejosa que uma tragédia acontecesse para poder culpar o Governo de algo.

Graças à intervenção de todas as autoridades envolvidas, foi possível salvar todas as vidas humanas.

Infelizmente terras e casas foram perdidas, animais e produções agrícolas perderam-se.

Felizmente não se perderam vidas.

Ateísmo e pessimismo, uma coabitação necessária…e conveniente

O multifacetado George H. Smith (norte-americano, nascido no Japão ocupado em 1949), escritor, orador, académico, notório ateu e libertário, coloca a racionalidade na vanguarda da frente de combate contra o efeito religioso, e fá-lo razoavelmente bem na sua obra mais famosa, Atheism - The Case Against God. Dá para todos os lados por igual, aparentando a distância necessária que permite a discussão em termos precisos (i.e., a validação pela norma do método), mas tudo se resume a uma lógica tão evidente quanto vulgar:

Quando a cinza substitui o pó, as coisas deixam de fazer sentido. As gotas de água não o transformam em barro, nem servem para colar ou construir algo novo. As gotas de água não chegam a tocar o pó do chão.

Património e divulgação – aliança fundamental

Hoje em dia, é recorrente falar do Património como um fator importante na perspetiva da valorização dos territórios. A capacidade dos diferentes legados patrimoniais em atrair turistas assume-se cada vez mais como um elemento decisivo e estruturante em termos sociais e económicos, sobretudo em áreas mais desfavorecidas, como é o caso do Alentejo.

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