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A mãe

Se me dissessem que na passada 5ª feira, dia 25 de Abril, estiveram perto de meio milhão de pessoas na Avenida da Liberdade, eu teria concordado. Foi impressionante o mar de gente que se deslocou para a avenida, lisboetas e forasteiros, nunca na minha vida tinha testemunhado tamanha manifestação, e várias personalidades afirmam que foi maior que a manifestação da “geração à rasca” de Março de 2011.

O novo Karl Marx, provavelmente, já nasceu

Tanto já terá nascido como, andará por aí a aguardar o seu momento, terá entre 12 e 22 anos de idade, será um jovem estudante na escola ou na universidade, fará parte de grupos de contestação climática, posteriormente, do movimento associativo e, invariavelmente, fará parte de um partido, ou dois, caso o primeiro seja um erro de casting, entrará no mercado de trabalho, e ao cabo de dois ou três anos de precariedade concluirá que está a vender o seu suor, o seu desgaste e a sua saúde em benefício de uma monstruosa máquina aparatosa que não o beneficia a si, mas sim a 1% de uma população ultr

Os tumultos no Sahel vão sair-nos caro

Um general ouviu dizer que ia ser demitido e, como tal, decidiu pôr em marcha um golpe de Estado e derrubar o governo. Não porque discordasse ideologicamente deste, não porque houvesse uma crise de fome, não porque houvesse revolta popular, simplesmente porque sentiu que iria ser afastado.

O país do “anda tudo a gamar”

É de assumir como unânime que, em Portugal, quem não sair de uma taberna ou de um almoço familiar sem ter dito, pelo menos cinco vezes, que “os políticos são todos os mesmos”, que “andam todos a meter ao bolso”, que “andam todos a gozar com quem trabalha” (trocadilhos televisivos à parte), que “isto é tudo uma cambada de larápios” e que “anda tudo a gamar”, não se consegue sentir português a 100%.

Arábia Saudita, “A Branqueadora Implacável”

Não foi assim há tanto tempo que Ricardo Araújo Pereira escreveu no Expresso, num artigo intitulado “Isto é uma vergon… golooo!”, publicado a 18 de Novembro, cuja leitura recomendo, onde escrevia que “se atrocidades forem cometidas com uma bola de futebol ao lado, ninguém leva a mal”.

“Bombing”. Eu estive aqui.

Amanheceu com alguma frescura naquela manhã de sábado, pego num casaco rendado que servisse de conforto àquele nascer do dia tipicamente abrilesco no Alentejo e saio de casa ainda a debicar o pequeno almoço. No dia anterior tinha recebido uma mensagem de Robert Panda, artista plástico que vai despontando no panorama nacional, a convidar-me para acompanhar um evento que estava a organizar, o 2º Encontro de Arte Rupestre, enquadrado numas festas sazonais da vila.

Legislativas no Alentejo, e o seu leque de recados ao panorama político

À imagem do restante território nacional os distritos do Alentejo fizeram-se ouvir nas urnas no passado dia 30 e, se, até aqui, já tudo se disse acerca dos resultados nacionais, onde pouco mais haverá a acrescentar, relativamente ao Alentejo – que é uma região tradicionalmente desigual do território nacional no que aos resultados eleitorais diz respeito, muito devido à força que o PCP sempre teve nesta região de maneira substancialmente diferente que nas demais – há algumas ilações e leituras importantes a fazer dos resultados obtidos, pois, está a dar-se todo um movimento de placas no que

“Criptomoedas? Podem substituir o Euro em 5 anos”. Quem disse? Os executivos da banca!

A Deloitte conduziu um estudo entre Maio e Abril deste ano junto de mais de 1200 executivos bancários de 10 zonas diferentes do mundo, e as respostas que obtiveram são, em grande medida, desconcertantes e fascinantes, considerando alguns resultados obtidos como “sísmicos” para a indústria financeira internacional, e que afectarão, nos próximos anos, qualquer organização ou indivíduo que utilize um banco.

Carta aberta às mulheres afegãs

É demasiado grande o embaraço e o desconsolo de um ocidental, quando olha para aquilo que vos está, novamente, a acontecer.

A merecida prisão perpétua para Mladic e o, sempre necessário, relembrar do genocídio de Srebrenica

Cinquenta anos após o fim do holocausto, seis anos após a queda do muro de Berlim e da cortina de ferro, em pleno ano de 1995, aconteceu, uma vez mais, em plena Europa, um genocídio brutal e perturbadoramente revelador da capacidade humana para a banalidade do mal e da animalidade, seja em que tempo histórico for.

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