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Opinião

O Alentejo na Expo Osaka 2025

O Alentejo esteve presente na Expo Osaka durante três dias (9,10 e 11 de Maio), mais precisamente no Pavilhão de Portugal, onde foram apresentados vários projetos culturais relacionados com a história partilhada entre Portugal e o Japão.

A delegação, organizada pela ADRAL com a designação Invest in Alentejo, integrou cinco municípios do Alentejo Litoral (Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, Odemira e Grândola) e Vila Viçosa, assim como a CCDR Alentejo, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo,  AICEP e CIMAL.

O voto que conta

 

No próximo dia 18 de maio o país vai a eleições. Estas eleições vão ter lugar  sensivelmente um ano depois das últimas e três anos depois das anteriores.  

Já muito se falou da causa que levou a estas eleições e ainda mais a quem lhe cai o ónus  da corrida às urnas, na tentativa de enfraquecer o oponente, na conceção de que como o  povo está farto de instabilidade e de votar, valorizará o lado que menos fez para que os  votos fossem novamente contados.  

A Coragem de Abril

No último ano, assinalando os 50 anos do 25 de Abril, muito se tem escrito sobre a Revolução, a partir de diferentes perspetivas, através de múltiplas análises e sob diversas formas. Como foi possível que Portugal tenha vivido a mais longa ditadura europeia do século XX? Que razões estiveram na origem do Movimento das Forças Armadas e da decisão de pôr fim ao regime do Estado Novo? Como foi concebido o plano de operações a que se deu o nome simbólico de “Fim-Regime”?

E fez-se português

Tenho feito o exercício de refletir sobre qual foi o momento em que Portugal se tornou Portugal e os portugueses se tornaram portugueses.

Passando os olhos pela nossa história, identifico vários marcos que contribuíram para a construção da nossa identidade coletiva.

Será que foi, como descreveu Alexandre Herculano, na sua bela expressão, “a primeira tarde portuguesa”, quando os exércitos do nosso primeiro rei se digladiaram nos campos de São Mamede contra as tropas galegas de Fernão Mendes de Trava, amante de sua mãe?

A melodia de Wiriamu

A dignidade e a grandeza de um povo revelam-se no momento em que este olha para trás, para a sua história, e avalia, de forma realista e desprovida de moralismos ou atos de contrição, os seus erros e as suas virtudes.

Ao revisitar o passado, é fundamental contextualizar os feitos e as atrocidades cometidas pelos nossos antepassados no seu devido tempo e lugar, adotando uma perspetiva sóbria e ponderada.

No dia 16 de dezembro de 1972, o exército português executou, na província de Tete, em Moçambique, a chamada Operação Marosca.

Uma ideia de interior

Quando olhamos para o mapa de Portugal, a noção de "interior" desafia a lógica convencional da geografia. Afinal, o que significa realmente este termo num país tão pequeno, onde o mar nunca está longe e onde as distâncias internas são modestas?

Montenegro demitiu-se

Ontem ficou claro que o Primeiro-ministro assumiu uma estratégia suicida para o Governo e decidiu atirar o País para novas eleições, independentemente dos impactos desta decisão.

Será que Luís Montenegro assumiu propositadamente a sua falta de transparência e este combate perdido à partida para prejudicar deliberadamente o País? Acredito que não. Mas não há dúvidas que preferiu atirar o País para Eleições a continuar a ser exposto nas muitas questões empresariais ainda por esclarecer.

Devemos olhar para o futuro com apreensão?

Tarde de domingo. O vento bate na janela, acompanhado pela chuva incessante, que desde meados da semana não dá tréguas. É a depressão Jana a fazer das suas. Uma volta pelas redes sociais dá a conhecer as ribeiras cheias no Alentejo, como há muito não se via. O inverno tem sido duro. 

Para além dos resquícios do Carnaval, conseguimos ler alguns desabafos sobre a vida, os sentimentos, as vitórias e as perdas.

O Líder e o Ditador

Um líder sacrifica-se e faz-se sujeitar a coisas incríveis para defender os seus. Com humildade, foco na verdade e na realidade. Procura soluções e alianças. Prefere e procura sempre a cooperação como forma de engrandecer todos.

O ditador humilha os mais fracos. Sobrepõe a sua voz. Segue caminhos fáceis. É egoísta na estratégia. Limita a liberdade de imprensa. Sente necessidade de afirmar e dizer que tem o poder.

Uma carta nunca escrita

Não há muito tempo sobre o qual eu ainda tenha controlo. Muito se fala, descaradamente, das minhas funções corporais, que são as de todos os idosos doentes, mesmo que me chamem de “sua santidade”. Toda a coisa incerta que se refere a mim, tudo que se refere ao meu amanhã, ora é afirmado, ora é negado.

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