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Opinião

O carnaval, a quarta feira de cinzas e o dia dos namorados

Pois é! A semana que se aproxima é repleta de eventos. No dia em que escrevo este breve texto, celebramos o domingo gordo, que antecede o entrudo e onde os foliões e no qual as pessoas que gostam de se disfarçar vestem as roupas mais interessantes.

Amanhã será segunda-feira gorda, a que antecede o carnaval, o entrudo, a festa pagã onde as pessoas se exibem em personalidades diferentes. Uns aquilo que receiam, o que os atormenta, outros aquilo que admiram e querem ser a todo o custo!

Os clamorosos erros das sondagens

 As eleições dos Açores são apenas maisum exemplo!

A sondagem da Católica para o PÚBLICO e RTP para as eleições nos Açores, realizada poucos dias antes das eleições, apontava um empate técnico entre direita e esquerda, com vantagem do PS (estimativa de 39%) sobre a coligação PSD/CDS/PPM (estimativa de 36%).

Ao contrário do valor apresentado por estas sondagens, a coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições legislativas regionais dos Açores.

Entre a geada e a neve

No Alentejo não há neve. Nevou há muitos anos, a 29 de janeiro de 2006. Toda a gente se lembra desse dia. Eu, especialmente, não me recordo. Estava em Timor nesse dia, fiquei a saber pela televisão e pelo telefone com os meus pais.

Estamos em tempos de inverno, e embora não neve no Alentejo, há dias mais frios que se notam e que, principalmente nos ribeiros e nos vales, caem e deixam um manto branco que parece mas não é. Trata-se do orvalho que durante a noite se acumula e se transforma em gelo.

O nosso modelo de sociedade está a ser posto em causa

O nosso modelo de sociedade tem como base as ideias de John Locke. Este modelo defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Locke foi o precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII.

Ausência

Permitam-me escrever e falar sobre a ausência. Esta semana estive ausente. Pela primeira vez em muito tempo a ausência apoderou-se da minha caneta e não revelou aquilo que me ocupava as ideias.

A ausência pode ser entendida e definida de várias formas, umas mais simples, outras mais complexas. Nos dicionários comuns a ausência é definida como não estar presente, falta de comparência, carência.

O dia em que as pessoas se esqueceram

Era um domingo de manhã. O dia tinha começado às 7 da manhã. Nesse dia, perdido num solarengo mês de maio, um e outro tinham-se levantado perto das 5 da madrugada.
Abriram a porta e puseram uma caixa preta no meio da mesa. Ao lado, dois livros grandes onde estavam nomes e nomes. Os livros tinham listas e essas listas eram nomes de pessoas. Homens, mulheres, todos adultos. Pessoas que iam aparecer. Pessoas que tinham de aparecer nesse dia.

E um bom filho, a casa torna

Com o auxílio de um pincel, ao som de algo sereno criando uma antítese com os batimentos acelerados que saltam do meu peito, misturo cores numa tela; criando uma sensação de refúgio que me permite sonhar acordada.

Fecho os olhos. Segundos, transformam-se em minutos, e volto a abrir, a combinação produzida pelo meu subconsciente, faz-me suspirar: verde, castanho e um azul na borda.

Os cantos da minha boca inclinam-se sem querer e solto outro suspiro involuntário.

Memórias acordadas, mas vividas.

Os (de)feitos de Pedro Nuno Santos

Ao ouvir o discurso de Pedro Nuno Santos no encerramento do Congresso do PS, fiquei completamente estupefacto! Descobri que ele descobriu coisas que nunca tinha dado conta, nomeadamente quando fazia parte do Governo de António Costa.

Amanhã, o recomeço!

Escrevo estas breves palavras que substanciam pensamentos soltos mas articulados que procuram encontrar caminhos para uma solução ou generalização de um sentimento comum.

Em casa ano, há 12 meses, que se dividem em 52 semanas. Está é a última de 2023. Tanta coisa aconteceu neste ano, desde o nível mais nuclear até ao nível mais global.

Do Japão para o Alentejo

Foi no ano de 1584 que a Embaixada Japonesa Tensho esteve em Évora e Vila Viçosa.

Foi no ano de 2012, que embarcámos nesta grande e apaixonante aventura e fomos estudar esse passado.

Que terão vindo fazer os nobres japoneses a Vila Viçosa em pleno século XVI?!

A investigação foi seguindo o seu caminho, com muitas pistas por explorar. Com o apoio do Município de Vila Viçosa e da Fundação da Casa de Bragança, o projeto converteu-se num livro, que teve duas edições esgotadas.

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