Está aqui

Sociedade

As palavras que as pessoas não disseram quando a chuva veio e estragou o penteado da senhora

Era sábado e o dia tinha começado com o nascer do sol, como sempre. A pessoa que será o centro da nossa história estava fora de casa, apanhando um pouco de sol. Admirava as plantas que tinha semeado ela própria, passava o resto do protetor solar e não lamentava viver sozinha. Joana sabia o que lhe tinha custado chegar onde chegou a meios próprios. Ninguém tinha ideia do que custaria chegar àquele ponto. A mulher mais rica da aldeia toda. Só a casa principal tinha uns 20 quartos e uma empregadagem de 10 serventes. Joana tinha criado um império e era solteira.

Animação e arte une reclusos e idosos em Odemira

Há, em Odemira, um projeto que une reclusos e idosos. Trata-se do “Sem Rede” um projeto artístico, de animação comunitária, construído em parceria pela associação local TIC TAC e pelo Estabelecimento Prisional de Odemira.

Turismo e identidade

Nos últimos tempos, têm sido algumas as vozes críticas contra o excesso de turistas, porque estes desvirtuam a essência da identidade portuguesa, em várias das suas manifestações. Por esse motivos, os “visitantes” são olhados com alguma desconfiança por parte de alguns, com uma clara desvalorização do papel que as receitas originadas pelos fluxos turísticos representam para a economia nacional

As alterações climáticas - a urgência em intervir

"Se cada um varresse a calçada da sua casa, no fim do dia a rua toda estaria limpa." - Jean Vien Jean

 

Como resultado do relatório especial sobre o clima, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, foi lançado um enorme alerta à humanidade sobre a gravidade da situação existente.

Vento Levante

Dias havia em que o vento soprava de forma tal que ninguém na aldeia dormia. Aterrorizados com aquele vento e sabendo o que significava andavam todos meio loucos, se ao medo podemos chamar loucura.

Apanhado!

Era Dia de Portugal e a pessoa estava entusiasmada para começar os festejos. Na Ferry Street, a pessoa andava para baixo e para cima, ansiosa para começar a celebração do Dia de Portugal. Newark era o centro das atenções todas. Nada acontecia que não passasse por Newark.

O seu nome, o da pessoa era Timóteo. Vivia acima de Nova Iorque e muito raramente ia a Newark. Só lá iria com a família comprar bacalhau, azeite e outros produtos que chegavam do lado de lá do Atlântico.

Manigâncias

A porta tinha sido aberta há pouco tempo. Aberta não. Tinha sido arrombada e só pouco tempo depois os donos da loja deram por isso. O furto tinha sido enorme e tinha dado imenso prejuízo.

A dona da loja vertia lágrimas como quem abre a comporta de uma barragem hidroelétrica.

Quando iriam recuperar tudo aquilo? Nem seguro tinham feito e não havia agora nada que pudessem fazer para tentar recuperar alguma coisa.

Os ladrões estavam identificados. Tinham sido aqueles malandros que andavam a fazer manigâncias ali e nas aldeias vizinhas.

Pela arte do desencanto, i.e., pelo desencanto na arte.

Observar o mundo, a multitude de formas de uma multitude de formas, é estranhamente o exercício mais simples. Tão simples que magoa ter começar assim. Como tem de começar.

Processo centrípeto em torno de um motor de explosão autodefinido como racional, como tal, necessita devolução. É quando as coisas se começam a tornar interessantes. Enfim, quase sempre, pode-se viver escondido ou usar uma máscara – e esses não importam.

A campanha

No exato dia em que se iniciou a campanha para as Europeias, Olinda Serpentina tomou uma decisão. Era importante participar ativamente na campanha para as eleições de quem toda a gente falava. O seu dever cívico de mulher alentejana e comprometida com causas, diversas, independentemente da sua finalidade, desde que fossem boas e corretas, falou mais alto e gritou-lhe ao ouvido até. Olinda Serpentina tinha de participar na campanha eleitoral. Era imperativo que defendesse as ideologias que estavam em jogo. Tinha de ser mesmo. Não fazia sentido de outra maneira.

Porque o voto “ainda” é uma arma

Sabendo que nenhuma questão responde a todas as outras, o levantamento de algumas interrogações, a que tenho assistido nesta campanha eleitoral, para além de nada esclarecer, só contribuem para desinformar e lançar duvidas que, pouco ou nada, têm a ver com o momento que vivemos. Apresentando o nosso tempo grandes vulnerabilidades e, continuando a viver em sociedades marcadas pelas desigualdades, os esclarecimentos tornam-se fundamentais para o clarificar de posições.

Páginas