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Sociedade

Lux Noctem

Deixei-me adormecer debaixo da mais sumptuosa e simultaneamente simples azinheira que se desenhava no recorte do Alentejo. Alumiada pela luz da noite, a azinheira centenária acolhia a luz da noite e eu dormia nos seus braços como uma criança feliz e segura.

A luz da noite, lux noctem, sussurrava-me aos ouvidos as belezas do universo, das coisas que se moviam nos ares escuros e que traziam consigo os sonhos que as crianças têm enquanto dormem.

Reguengos investe 1,2 milhões em residências para idosos

O Município de Reguengos de Monsaraz vai investir quase 1,2 milhões de euros no apoio aos idosos.

Já foram lançados os concursos públicos para as empreitadas de construção destas estruturas residenciais para idosos e que consistem em centros de dia e serviço de apoio domiciliário em duas freguesias do concelho: Outeiro e Perolivas.

Portel auxilia 950 idosos

Através da medida social do “Cartão Municipal do Idoso” a autarquia de Portel concedeu apoio a 950 idosos.

Sofrendo - como a generalidade dos concelhos do interior – com o envelhecimento dos seus munícipes, a autarquia assume o apoio à terceira idade como um sector de atuação prioritário e vai apoiar os idosos com o valor de 100 € por beneficiário, este valor destina-se à pintura da sua habitação, uma medida que se destina a apoiar os idosos do concelho em situação económica mais desfavorável.

O fim do mérito

Numa sociedade de matriz tão marcadamente socialista como a portuguesa - a última da Europa Ocidental - é sempre um risco levantarmo-nos contra quando um qualquer governo propõe aumentos sistemáticos do ordenado mínimo. Faço-o porque acredito ser uma medida que, a prazo, acaba sendo prejudicial para aqueles que tenta proteger.

Beja tem um festival só para elas

Beja tem um festival exclusivamente no feminino: o Festival das Marias.

Este festival decorrerá no Teatro PAX Júlia, de 20 a 30 de novembro, e conta com atividades como música, conversas, círculos de mulheres, documentários e ateliers e oficinas.

Na música, destaque para o nome a reconhecida cantora brasileira Adriana Calcanhoto.

J de José

José sorria jocoso enquanto jogava um jogo chamado Jeopardy. Sentado no jardim, rodeado de jasmim, já sabia que aquilo não ia correr bem. Junto a ele estava um jarro de mel jeitoso. Bem desenhado, o jarro começava a ficar rodeado de abelhas que faziam jjjjjjjj. José começou a ficar nervoso e começou a andar de um lado para o outro, gritando por ajuda. O pobre rapaz era alérgico a picadas de abelhas, especialmente as que faziam jjjjj.

Imprudência

Gavina! Gavina! Gavina! Gritava o homem a peito cheio, na discussão que travava com a vendedora do mercado. No lugarejo de Imparável, ninguém parava o ímpeto consumista dos habitantes de Imparável, que por acaso se chamavam imparáveis. No lugarejo ninguém parava, nem a dormir. Nessa altura, toda a aldeia sonhava, que era a mesma coisa que estar a fazer alguma coisa.

Falsificação

Frederico Ferreira Fernandes era falsificador de filmes, fotografias e fotocópias. Habitante de Famalicão, fazia as suas falsificações numa firma de frigoríficos. Amante de cinema, Frederico Ferreira Fernandes tinha uma vida calma e, sempre que podia, ia ao cinema ver um filme. O seu favorito era o Frankenstein. Tinha visto o filme vezes sem conta. Tantas vezes tinha Frederico feito as mesmas coisas que os vizinhos e os habitantes de Famalicão já lhe conheciam as rotinas.

Um novo ano, o mesmo problema

Esta semana saíram as colocações no Ensino Superior. Com o conhecimento da Universidade em que ingressaram, muitos estudantes enfrentam agora o desafio de encontrar um quarto ou uma casa na cidade em que ficaram colocados.

Com o elevado preço das rendas e as escassas condições oferecidas a escolha fica ainda mais difícil para estes estudantes e para os seus mais que, em grande parte dos casos, são os responsáveis pelo suporte destas despesas.

Em cidades como Lisboa, chegam-se a pedir 500 euros por um T0.

D de Dor

Tantas palavras há para falar entre aquelas que começam pela letra D. Optei por começar a escrever sobre algo que todos nós, algum dia já sentimos – dor. Seja ela física, emocional, racional, irracional. A dor é comum a todos nós e em tantas situações devastadora. Dói quando falamos de dor. Dói quando nos sentimos sós ou quando alguém, através de qualquer palavra, começada por qualquer letra nos trespassa o coração sem qualquer piedade.

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