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Opinião

JÁ FOI DERRUBADO O MURO EM BERLIM?

"A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida." Disse o espanhol Miguel de Cervantes, séculos antes do acontecimento que hoje se celebra.

Foi pela Liberdade que, no dia 9 de novembro de há 26 anos, o mundo estava colado à televisão a acompanhar o desenvolvimento do que se passava em Berlim, na Alemanha.

Quer por alegria, quer por medo, quer por um misto de ambas e outras tantas emoções, o derrube do muro de Berlim deixava o mundo em suspenso e nada seria igual.

A SEMANA DE CAVACO

Com os acordos fechados à esquerda, é mais que previsível a queda do Governo liderado pela coligação PSD-CDS.

Estão criadas as condições exigidas por Cavaco Silva para aceitar um Governo de esquerda, tanto que, para já, nem o Bloco, nem o PCP, farão parte do Executivo.

ENTRE A ARTÉRIA HUMORAL E A VEIA CÓMICA

No dia 5 de novembro, tive o privilégio de assistir às jornadas científico-pedagógicas promovidas pelo Departamento de Linguística e Literaturas da Universidade de Évora, intitulada o Humor, as Línguas e a Literatura, sendo as referidas jornadas o ponto de partida desta reflexão.

PESSOAS… E A SOMBRA DE UM FRANGIPANI

Caminho no meio da rua. Já passa do meio-dia. É tarde e não há carros a circularem nesta zona pedestre. Continuo a caminhar no meio da rua e a olhar as pessoas que se cruzam comigo. Não vejo o sol pois o céu está nublado. Vejo as pessoas que se cruzam comigo no lado direito e no lado esquerdo do passeio. Uns olham-me com olhar vazio e desconfiado, transparecendo que passear nesta rua é coisa que fazem todos os dias. Uns vão mais apressados para chegar ao barco no Cais do Sodré, para passarem o rio, para irem para o outro lado onde vão dormir e voltam no dia seguinte para fazer o mesmo ritual. Outros caminham simplesmente, caras menos cinzentas que tiram fotografias aos altos edifícios do tempo do Marquês de Pombal, erguidos sobre os destroços, sob as lágrimas e debaixo do pânico do 1º de novembro de 1755.

ASSIM VÃO AS GLÓRIAS DO MUNDO

As ultimas semanas, tem sido prodigas em situações e/ou factos, que muito me ajudaram a escrever o presente artigo. Destas, selecionei duas, dado as considerar de relevância para o futuro coletivo Português:

EMPREENDEDORISMO – PARTE II

A semana passada ficou prometido que iria falar do empreendedorismo como possível solução para tentar ultrapassar o ambiente de crise em Portugal. Pois bem, aqui estamos para isso.

FALEMOS DE EMPREENDEDORISMO...

Falemos de empreendedorismo…não propriamente de como este poderá ser a solução para a nossa convergência europeia, como a crónica do Paulo Ferreira irá abordar amanhã, mas sobre as “motivações para” e de como um determinado ou o “tal” empreendedorismo pode efetivamente ajudar a nossa economia, conferindo-lhe uma dinâmica impulsionadora face à convergência.

JE NE SUI PAS CM

Esta semana rebentou mais uma polémica a envolver o Jornal Correio da Manhã. No entanto, desta feita não foi por alguma notícia muito pouco crível que fosse publicada.

MATEMÁTICA NO TEMPO DOS FARAÓS

Os primeiros registos conhecidos do uso da Matemática para além da simples contagem tiveram origem no antigo Egipto e na Babilónia.

TRÊS BAGAS DE MEDRONHO

Há nas encostas do Caldeirão três bagas de medronho solitárias. Três bagas que se acomodam nas folhas verdes molhadas da chuva que caiu torrencialmente na noite anterior. Há três bagas de medronho no mesmo cacho, uma amarela, outra verde, outra vermelha. São três bagas solitárias de medronho que ficaram esquecidas no meio do monte. Naquela umbria do Caldeirão, há bagas de medronho que se cristalizam na memória dos habitantes da serra. É uma encosta cheia do ruído das chuvas, das manhãs enovoadas do outono que despoleta no fim de setembro e que deixa as suas marcas em todas as outras árvores, mas não nos medronheiros. É nesta altura que o medronho cresce e se transforma em baga, num vermelho tão forte que fermentará em largos potes até que chegue o Natal.

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