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Opinião

FALANDO DE LITERATURA ORAL, POPULAR E TRADICIONAL

Quando se fala de Literatura oral, à partida, como o nota Manuel Viegas Guerreiro na obra ”Para uma História da Literatura Popular Portuguesa"1, existe uma contradição porque a Literatura é associada à escrita, já que etimologicamente a palavra Literatura refere-se à escrita, às letras, no sentido estrito do termo, portanto ao carácter do que é escrito.

DOIS DEDOS DE CONVERSA E UM COPO DE TINTO

- É verdade, meu caro amigo, lembro-me como se fosse hoje! As nossas conversas eram feitas de copos de tinto, acompanhadas por leves tiras de presunto e de pão alentejano, com azeitonas. Um bom vinho alentejano aquele que se bebia nos bancos da nossa tasquinha. O meu amigo, lembra-se? Os assuntos, esses, variavam de acordo com os temas da atualidade, as capas dos jornais do dia ou as histórias do passado, no tempo em que nos conhecemos. O meu amigo, lembra-se? – perguntava, enquanto deitava mais um pouco de vinho no copo, deixando-o meio cheio e meio vazio, ao mesmo tempo.

O POPULISMO E... A EDUCAÇÃO FINANCEIRA!

O populismo e… a educação financeira! (já viram que tudo dá para falarmos deste tema?)

Como cidadão politicamente interessado (o que não significa que seja politicamente submisso), gosto de ouvir as diferentes propostas desde os partidos representados na Assembleia da República até àqueles que não têm essa representação. Isso significa que pelo menos uma vez oiço o tempo de antena e vou seguindo, com alguma atenção, as entrevistas que vão acontecendo (mais as da rádio, até porque passo muito tempo dentro do carro).

VALE TUDO!

O recente escândalo envolvendo o grupo Volkswagen, com a revelação da utilização de software para manipular e defraudar os testes de níveis de emissões poluentes é algo um pouco maior e mais grave que uma batota numa mesa de sueca, é uma fraude mais ao nível de Las Vegas.

OS ABUTRES CERCANDO O REBANHO

Esta desafortunada metáfora recorda o drama dos refugiados que tão recentemente tem fustigado a Europa. E apesar de todo o rebanho de refugiados sírios e emigrantes de outros países do Médio Oriente que atravessaram a Síria, terem fugido dos predadores chamados Estado Islâmico, a Europa, o seu oásis, o seu refúgio, ao contrário do expectável, não lhes abriu as portas. Este cantinho do Mundo reconhecido como tolerante, aberto, democrata, solidário, o seu porto de abrigo, esqueceu os seus valores de humanidade e civilidade que tinha arreganhado no pós IIª Guerra Mundial.

INSÓNIAS

O despertador tocou eram sete horas da manhã. Os olhos dele pareciam duas bolas inchadas que teimavam em denunciar que tinha tido uma péssima noite de sono ou ausência dele. As suas noites eram mais claras na escuridão do quarto. Ouvia cada barulho a cada segundo. Deve ter-se deitado pouco depois das dez horas da noite. O seu corpo acentuava o cansaço do dia e não se aguentava por mais tempo. Parecia desfalecer e desmantelar-se na sua fragilidade. Tomou um banho de água quente para relaxar os músculos, bebeu um trago de água e deitou-se na cama. Debaixo dos lençóis brancos de algodão as noites pareciam mais calmas. No quarto, também ele pintado de uma cor branca, onde se notavam as fissuras do tempo, a cama ocupava meio espaço. O restante era ocupado pelo armário sóbrio e descaracterizado em madeira castanha escura. Mais duas pequenas mesas ladeavam a cama e tornavam o ambiente menos distante de si e mais familiar. Ainda assim, estava sozinho numa cela que ele próprio construíra.

FUTURO OU PASSADO?

É de facto notável, a diferença existente entre o programa político da Coligação Portugal à Frente e do Partido Socialista. Por parte do PSD/CDS temos um programa que repõe os cortes progressivamente, enquanto que o Partido Socialista quer acabar logo com os cortes sem explicar onde poderá obter as receitas que daí advém.

FRACA QUALIDADE OU SISTEMA SATURADO?

Sou um cidadão atento às campanhas políticas desde que tenho idade para votar, quer se trate de campanha autárquica, legislativa ou europeia e olho com atenção para vários factores: os programas eleitorais, as ideologias políticas, as acções dos partidos junto da população e a tendência de voto dos eleitores.

ECONOMIA E OUTRAS COISAS, MAS…

Já agora, o “mas” do título é só porque está na moda.

Vou abrir os jornais de Economia, para ver notícias…

ENTRÁMOS NA SEMANA DO ESQUECIMENTO GLOBAL

Perante a massificação de uma propaganda do esquecimento os malefícios da austeridade não passam, agora, de uma mera ilusão. Para além disso, há, também, uma intensa disputa para relegar ao esquecimento os verdadeiros responsáveis pelo estado a que isto chegou.

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