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Opinião

Easy Rider

Easy Rider (1969), também sobre sonhos, a ascensão do realizador e o êxtase no horizonte do desencanto (i.e., o crepúsculo algures na fronteira do Texas com a Louisiana):

 

Acordar de um sonho é imperativo que se presta a muitos equívocos, mas também uma benesse, e convenhamos que não há assim tantas por aí. Como adormecer, o antecedente natural.

711 anos de Sextas 13, Ignorância e Fanatismo

Foi a 13 de outubro de 1307, numa sexta-feira, que teve início, em França, a perseguição aos Templários, por ordem do rei de França, Filipe IV, “o Belo” e com a anuência e apoio do Papa Clemente V.

Depois de 188 anos em Jerusalém, a marcar a presença Cristã e a proteger os peregrinos, foram acusados de heresia pelo rei francês e foram perseguidos, torturados e mortos, passando as suas posses e bens para a coroa francesa e não sendo um “empecilho”na gestão política do Vaticano.

Vasilhas

A teoria predominante na época era a de contraciclo. Isto quer dizer que em vez de se encher as vasilhas, a ideia era esvaziá-las, derramá-las fazendo o maior barulho possível. Maria, mulher matulona, grande e cheia de energia, era a que trabalhava no negócio das vasilhas. Ela sabia o que fazia. Gritava vorazmente aos clientes e atraía a sua atenção. Arranjava assim clientes com fartura que compravam as vasilhas vazias. O reclamo funcionava. A gritaria sobrepunha-se à dos outros vendedores com iguais vasilhas.

Estratégia Ibero-Americana de Turismo Rural: criar relações, aproveitar as oportunidades e saber trabalhar!

Fernando Pessoa, nos anos 20 do século passado, beneficiando da sua experiência como correspondente estrangeiro de casas comerciais, elabora um conjunto de artigos na área da administração e marketing para a Revista de Comércio e Contabilidade. Este conjunto de artigos, publicado em 6 números daquela Revista, e que ainda hoje são de uma surpreendente atualidade técnica, foram reunidos mais tarde na obra “Teoria e Prática do Comércio”.

Que dia é hoje? – Homenagem a todas as pessoas diagnosticadas com Demência

Eu, que estou aqui sentado á tua espera e não tenho tempo, não recebo a tua visita.

Eu que estou aqui sentado no mesmo lugar há tanto tempo, perdi a noção do tempo que não olho para ti, do tempo que não toco na tua pele limpa e suave. Já nem me lembro do quão confortável é um abraço. Um abraço daqueles, que me davas em dias cinzentos e me aconchegavas a alma. Esta alma, que anda sedenta de ti, oh tempo malvado.

Património cultural em risco: Estamos preparados para eventuais catástrofes?

O incêndio de grandes proporções que atingiu o recentemente Museu Nacional no Rio de Janeiro fez levantar os sinais de alarme. As instituições detentoras de coleções patrimoniais devem ter cada vez mais a noção sobre necessidade de desenvolver mecanismos de prevenção e de resposta adequados a situações de catástrofe, que podem ter, como sabemos, efeitos devastadores.

E agora Brasil?

No momento em que esta crónica está a ser escrita ainda não conhecemos qual o destino do Brasil no que ao próximo mandato presidencial diz respeito.

A esta hora, grande parte das sondagens apontam para a vitória de Bolsonaro sendo que algumas apontam a eleição do candidato já na primeira volta.

Mais uma vez, o Mundo assiste à cada vez mais certa eleição de um candidato com tiques ditatoriais e por uma confortável distância do segundo candidato (o sucessor de Lula, Haddad).

Delia Derbyshire

A tomada de consciência (são estes os termos a empregar, e não outros) das harmonias robotizadas de Delia Derbyshire, em 2018, a.d., resulta numa pequena maravilha: juntar três tempos num estado de sublime dissonância. Numa década, a sonoridade da anterior, cinco décadas depois. A década magna: 61-70 do século XX, como não podia deixar de ser.

Monte Novo

O Alentejo é uma região plana e longa na sua maioria, abruptamente interrompida por algumas montanhas a meio e no fim. No fim de cima e no fim de baixo. O Alentejo é cheio de cores, conforme o tempo em que o olhamos e a maneira como o encaramos. O Alentejo tem cidades, tem vilas, tem aldeias e tem montes, tem vidas e relações, gente igual e gente diferente.

O Aeroporto de Beja tem de ser uma âncora para o desenvolvimento do Alentejo

Há poucos dias atrás tive a oportunidade de colocar algumas questões ao Presidente Executivo da ANA - Aeroportos de Portugal sobre a falta de aproveitamento do Aeroporto de Beja.

Esta oportunidade não podia ser desperdiçada! Parecia-me fundamental tentar perceber, através de um dos principiais protagonistas do setor, qual o seu pensamento sobre esta matéria.

No sentido de tentar perceber o que é que a ANA pretende fazer com o Aeroporto do Beja, coloquei-lhe as seguintes questões:

1 - Há alguma aposta para passageiros?

2 - Há algum investimento nesse sentido?

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