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literatura

TEMPO E PARALELOS

Nos meus 35 Anos, 11 Meses e 10 Dias, terei agora 431 meses, 13128 dias, 315084 horas, 18905094 minutos e 1134305671 segundos de vida, à hora que escrevo. Contabilizarmo-nos é sempre um exercício interessante. Ajuda-nos a ter noção de nós próprios, a avaliarmo-nos quantitativamente ao mesmo tempo que enquadramos a nossa vida qualitativamente naquilo que contamos. Outros há que terão muitos mais anos do que eu. Muito mais experiência no caminho percorrido e nas viagens das nossas vidas. Cada dia que passa, cada hora e cada segundo é uma nova aprendizagem.

NASCIMENTO |

"O dia pertencia ao último mês do ano, esse mês em que começa o Inverno e se sucedem geadas e frio, em que as lareiras aquecem as casas e as chaminés emanam fumo e enchem os céus, confundindo-se com as nuvens. Parece que poderia ter sido hoje, neste mesmo dia em que se conta este pedaço de história, mas não… aconteceu há muito tempo, tanto tempo quanto as palavras que contam histórias.

PARTIDAS

Nos aeroportos, nas estações de comboios, na nossa vida, em todos os lugares que conhecemos, entramos, há sempre duas portas. Podem ser a mesma, mas são diferentes no momento em que as transpomos. Neste dia em que escrevo, vejo duas. Uma diz partidas e a outra mostra chegadas. Parto de um sítio e chegarei a outro lugar. Para mim, como para qualquer um de nós, não será sempre aquele que planeei nos meus desejos, nas minhas vontades. Será aquele onde tenho de ir, aquele onde devo ir. O lugar. Neste momento, o meu lugar.

JOSÉ LUÍS PEIXOTO COMPROMETIDO COM A LITERATURA DOS OUTROS

Há um prémio literário José Luís Peixoto e vai ser entregue aos vencedores da edição 2015, a nona, no próximo domingo, dia 20, no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, Portalegre.

UM CONTO DE NATAL

O comboio parou na estação de Santa Clara-a-Velha, quando o sol terminava a sua corte à terra, deixando o céu azul-cobalto, pincelado de cores ardentes, que teimavam em exibir-se antes de serem apagadas pelas estrelas.

O SEGREDO

Sentadas à mesa do café, duas mulheres, uma agitava-se na cadeira, impaciente e incomodada. Havia um segredo que precisava contar, mas não sabia como nem conhecia o momento certo em que o poderia contar. A outra mulher olhava-a com olhar expectante e ansioso. Era aquele momento que marcaria a conversa. Que poderia de tão importante ter para falar aquela mulher com a outra? Nenhuma das duas queria dar o primeiro passo e começar a contar ou perguntar o motivo de tão insólito encontro. Havia um segredo, isso já ambas sabiam.

"UM HOMEM CHEGA A ÉVORA... E NADA SERÁ IGUAL"

ano de 2016 marca o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira.

O plurifacetado escritor português - natural de Melo, concelho de Gouveia (Guarda) – é um ícone do panorama intelectual do Século XX e nunca é tarde para ler ou reler as suas obras, onde se destacam: “A Aparição”, “Manhã Submersa” ou “Para Sempre”, entre muitas outras.

OXALÁ

os dias em que nada acontece deste lado do rio, oxalá acontecesse uma novidade. Mesmo que fosse uma pequena novidade, seria suficiente para terminar o marasmo em que os dias se transformaram.

LIFAU

Hoje é mais um dia no calendário do mundo e naquele das nossas vidas. Hoje é mais um dia em que o Sol nasce a oriente e ilumina a terra, transforma os campos escuros, as altas montanhas, que parecem tenebrosas, em subtis cores que deambulam o amarelo, o castanho e o verde, conforme o dia vai progredindo.

“QUATRO DIAS, QUATRO CONTOS”

A Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora promove, em dezembro, “4 dias, 4 contos” em que, ao longo de 4 dias, membros desta escola contarão contos em 4 línguas diferentes: francês, espanhol, inglês e português.

Com lugar no Colégio do Espírito Santo, o início está marcado para dia 14 de Dezembro, pelas 17:00h, na sala 131, quando o Prof. Doutor Fernando Gomes e a Profª Doutora Odete Jubilado contarão um conto em Língua Francesa.

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