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literatura

“Beja Horrível” aterroriza Bedeteca de Beja

A Bedeteca de Beja acolhe, a partir de hoje, sexta-feira, a 2.ª edição do Beja Horrível, com uma programação cultural dedicado ao género do terror no cinema, na literatura e na banda desenhada.

Segundo a Bedeteca de Beja, citada pela agência Lusa, o Beja Horrível – Noites de Terror na Bedeteca ocupará a Casa da Cultura durante três dias, mas há quatro exposições de banda desenhada que ficam patentes até ao final do ano.

Grândola dedica 17 dias à Feira do Livro

O município de Grândola promove a 37.ª edição da Feira do Livro que decorre de 22 de novembro a 8 de dezembro na Biblioteca e Arquivo.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Grândola refere que o evento pretende proporcionar aos leitores “o acesso a uma diversidade de títulos das principais editoras nacionais, incluindo as principais novidades, desempenhando um papel crucial na formação de hábitos de leitura e na promoção da literacia em todas as idades”.

Silêncios

As pegadas foram tão profundas que queimaram a alma. Uma moldura partida onde o chão é decorado por vidros. Que eu não me importaria de caminhar em cima de. Engulo em seco e tento perceber o porquê de não caírem lágrimas. O porquê da minha cara doer se não existe nada que o provoque. 

Algo parou de bater, ao levar a mão ao meu coração percebo que não foi este, e uma vez mais, tento perceber. 

Eduardo Palaio conquista Prémio de Conto Manuel da Fonseca pela 2.ª vez

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém atribuiu, no passado sábado, o Prémio de Conto Manuel da Fonseca 2024 a Eduardo Palaio, pseudónimo Joachim Guerra, pela obra “Contos do Senhor Tomás da Graça (dez contos e três intervalos)”.

Em comunicado, a autarquia explica que esta é a segunda vez que Eduardo Palaio conquista este prémio, tendo a primeira vez sido em 2010 com a obra “Caixa Baixa”.

Prémio Literário Hernâni Cidade entregue a Manuel Magarreiro

Manuel Magarreiro, de Terrugem, no concelho de Elvas, recebeu, no passado sábado, o Prémio Literário Hernâni Cidade, com a obra “Cinco séculos, cinquenta anos”.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Redondo, promotora do prémio, indica que a 29.ª edição do galardão teve como tema “Lusofonia”, com modalidade livre.

Vítor da Encarnação, de Ourique, recebeu o 2.º prémio, com o trabalho “Língua de mar”, enquanto o 3.º lugar foi ocupado por João Roque (Gafanha da Nazaré), com a obra “Este mar de palavras que nos une”.

Ficamos velhos

Estou a ficar velho. Esta é a minha primeira constatação nesta breve crónica. Todos nós ficamos velhos e assim deve acontecer e é bom que seja. A idade traz-nos diversas coisas, por um lado enche-nos de experiência, dá-nos ferramentas muito úteis para os nossos dias futuros. São coisas que já aprendemos e coisas que já vivemos, são experiências que nos ajudam a resolver situações novas, que não o são para nós porque já a passamos.

Estamos todos a ficar velhos, até os que nasceram há poucos dias, já eles mesmo envelheceram um pouco.

Montoito promove Feira do Livro até domingo

O município de Redondo vai acolher, a partir de hoje e até domingo, o Encontro Literário Palavras ao Vento – Feira do Livro de Montoito, a decorrer na Sociedade União Montoitense.

Em comunicado, a autarquia explica que o objetivo da iniciativa é “estimular e fomentar hábitos de leitura, em crianças e adultos”, contando com um conjunto de atividades dedicadas aos adultos e às escolas.

Além disso, o município irá disponibilizar aos visitantes um conjunto de obras, para venda e consulta.

Fénix

Tantas vezes renascemos das nossas próprias cinzas. Levados até elas na forma figurada, tantas vezes nos voltamos a reerguer com o esplendor que nos é inerente.

Como as fénix, que renascem das suas próprias cinzas e ilustram o nosso texto de hoje, também nós acabamos em cinzas e em pó. A inevitabilidade desse processo é factual e real.

Separação

A separação é um dos processos mais complicados que um ser humano, e qualquer ser vivo pode passar, ultrapassar, superar ou suportar.

Separar-se de alguém ou de algo que amamos, gostamos, admiramos ou temos como nosso é sempre um processo que pode tornar-se infinitamente penoso e muito difícil de ultrapassar.

Porque escrever sobre a separação esta semana? Porque recordar que há sempre alguém ou algo que temos de deixar partir ou de não contar mais com a sua presença física.

Ilusão

Já não bate. Já está perdido e arrastado. Sujo e derramado. Fragmentado e sem vida. 

Eram dois. Na verdade, podiam ser muitos dois. Dois segundos. Duas almas. Duas casas, mas apenas uns olhos que carecem de esperança tentam lutar.
Já foi. Já existiu. Preto manchado de ilusão vermelha, que não consegue exprimir. 

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