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José Carlos Adão

O fim e o início

Hoje é o dia a seguir ao de ontem e aquele antes de amanhã. Hoje é também o primeiro dia do ano. O dia em que escrevo estas palavras é o dia de ontem, o último dia do ano.

Decidi chamar a esta crónica o fim e o início. Fim porque termina um ano, cheio, repleto de acontecimentos. Uns terão sido bons, outros menos bons, muitos maus e até, diria, partilhando a experiência de muitos, péssimos. Foram momentos e acontecimentos que ficam registados na memória dos tempos, nos registos dos homens e nas coisas que se gravam em fotografias, em vídeos e em qualquer outro modo de recordar.

Adormecer enquanto a neve cai…

Hoje é o dia em que me sinto a adormecer enquanto a neve cai lá fora. A sensação de ter um teto e uma casa aquecida ultrapassa as barreiras de qualquer fronteira ou limite.

Adormecer enquanto a neve cai la fora transforma a visão do mundo… primeiro porque estamos a adormecer e a nossa consciência necessariamente desaparecerá, pelo que nem a neve nem nada do resto fará sentido perante a nossa perda de consciência.

Ler e escrever

Comecemos a nossa crónica de hoje pela famosa questão do ovo e da galinha. Qual deles surgiu primeiro? Terá sido o ovo? Mas não poderia ser… como teria saído o ovo do nada? No entanto, como saiu a galinha? De onde surgiu? E aqui andamos numa discussão que será meio ou não tanto, ou talvez seja, académica?

A meio do caminho

Às 22 horas, mais ou menos perto da meia noite , um pouco mais cedo do que a hora em que este breve texto é escrito. A história aconteceu no trânsito, a meio do caminho, entre a cidade e o campo. A meio do caminho, confluíam as energias da partida e da chegada.

Aconteceu numa sexta-feira. Daria um excelente enredo, se nesta crónica hoje se falasse de crime, de sangue, de amor, de traição ou de algo assim parecido.

A casa ou o lar

Hoje, perto do Natal, que a tantos diz tanto, há questões que nos invadem e se tornam prioritárias. Não só pela sua relevância mas por aquilo que se acredita significar pelo significado. A casa é diferente do lar. Numa casa vivem uma, várias ou muitas pessoas… podem ter coisas em comum ou nada entre si. A casa é uma construção humana física, estrutural que se elabora e se determina dessa forma. A casa é o lugar constituído por paredes, portas, janelas, um telhado e quem sabe um jardim…

O percurso para o esquecimento

É bastante fácil imaginar um percurso. Aquilo que pensamos, os planos que fazemos, as ideias que concebemos, tudo o que faz parte do interior da nossa cabeça, dos nossos atos, da nossa ação, podem tornar-se, ou não, realidade.

O percurso, fruto do desejo, do anseio, transforma-se e muta-se tantas vezes, fazendo parte de sonhos ou de realidades.

Por isso, o caminho que nesta crónica traçamos pode ser qualquer um…

Qualquer caminho que se trace, na Europa, aqui nos Estados Unidos, ou em qualquer lugar, há sempre um percurso a ser percorrido. Temos um

Semelhanças e diferenças

No contexto global e no atual estado de desenvolvimento das sociedades, parece-nos bastante importante perceber as formas de atuação, as ideologias, as premissas, os acontecimentos e as suas consequências. No atual estado daquilo que é global, os blocos regionais tantas vezes se assemelham e se diferenciam em pontos comuns de observação e análise.

Casos perdidos

Quantas vezes não usamos a velha, mas sempre atual, expressão do caso perdido. Desconheço a origem da mesma, e não se trata aqui nestas singelas linhas que esta semana escrevo, de dissecar a sua origem, mas sim os diferentes contextos em que a sua utilização se concretiza e, como poderia, desejavelmente, ser concretizada.

A vida, muitas vezes rodeada de sucessos, tem em momentos diferentes, grandes baixos que contrariam os altos e os sorrisos de vitória, de alcance, de realização.

Reflexões

Amanhã, aqui nos Estados Unidos, comemora-se o Halloween, a noite das almas, a noite das bruxas. Este é o último dia antes do dia dos finados e do Dia de todos os Santos. Dizem que no dia do Halloween as almas saem à rua e caminham pelos campos e pelas cidades… dizem que tudo se torna assustador. Assustadoras nesta altura do ano são também atitudes e ações diversas que, não correspondendo a uma atitude complacente com a candura da queda das folhas, se tornam quase como uma caça às bruxas.

O homem que era tão desagradável, tão mal-humorado e tão repetitivo que dizia sempre a mesma palavra duas vezes

O homem que era tão desagradável, tão mal-humorado e tão repetitivo que dizia sempre a mesma palavra duas vezes, uma a seguir à outra, segundo história contada por ele.

 

Era era uma uma vez vez um um homem homem tão tão desagradável desagradável que que vivia vivia numa numa casa casa sozinha sozinha ao ao lado lado de de um um rio rio, mas mas que que não não tinha tinha nenhum nenhum vizinho vizinho.

Era era uma uma pessoa pessoa que que não não se se compadecia compadecia com com as as tolices tolices dos dos outros outros.

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