Para as estrelas?
Perante Ad Astra, o mais recente filme de James Gray, corre-se um sério risco: permitir que a voluptuosidade do olhar interior que o filme convoca se deixe abater pelo aparente paradoxo científico.
O filme adopta uma orientação estranha e, em síntese, extravagante, desde as primeiras imagens. Desaba no sentido da gravidade tão rápida e intensamente quanto o defrontar / encarar permite, para dela (prontamente) se libertar para sempre (seja como força – i.e., propriedade científica -, seja como símbolo).