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Opinião

A VERGONHA DOS ESTÁGIOS EM PORTUGAL

A crónica hoje é curta. Curta mas dura!

Pululam por essa internet fora ofertas de trabalho com condições remuneratórias miseráveis. Lembro-me de ter visto uma oferta de emprego em que se pretendia uma pessoa para traduzir para 7 línguas diferentes e com um salário de… 500€/mês. Não acredita?

A ENCRUZILHADA GREGA PARA O FIM DO EURO

«Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que é loucura», Zenão de Cítio, Grécia Antiga.

 

O ÚLTIMO ACTO

Esta semana, numa declaração ao País, o Presidente da República anunciou a data das eleições legislativas, agendando-as para 04 de Outubro.

Até aqui não haveria muito mais dizer para além do claro desrespeito pela opinião da maioria dos partidos na marcação da data.

No entanto, atentando no conteúdo da declaração, deparamo-nos com um ainda mais claro desrespeito da imparcialidade exigida a um Presidente da República.

JE SUIS LOUISE ALBA

Quando se faz tal afirmação, o leitor não precisa de dominar o francês para entender o paralelo entre a referida frase e a de uma campanha contra o terrorismo iniciada em França há uns meses. Do mesmo modo, escusado será dizer que, apesar de nem sempre parecer, estou na plena posse das minhas faculdades mentais, não padecendo, portanto, de nenhuma enfermidade suscetível de me toldar o raciocínio nem tampouco de transtorno dissociativo de personalidade.

O VENTO

Nestes dias de julho, cá deste lado, em Timor-Leste, o vento sopra com força. Por causa disto, fiquei a saber que em Timor-Leste e na Indonésia as motorizadas são conduzidas com casacos não porque esteja frio mas para evitar que este faça entrar doenças no corpo como por cá se acredita. Não me lembro que, no resto do ano, nem na época seca nem na época das chuvas, sopre da maneira persistente e meio enfurecida que hoje sopra. As montanhas que rodeiam Díli aparam um pouco a sua força, mas o sussurrar de segredos ao ouvido das árvores é contínuo. Tem sido assim, nestes dias, Talvez seja pelas tempestades ao sul ou talvez seja porque ao oeste, naquele que é conhecido como o Anel de Fogo, os vulcões começaram a acordar de um sono prolongado.

UM POUCO DO MUNDO EM ÉVORA

A mobilidade internacional é um tema com uma importância fulcral no mundo em que vivemos, levando ao desenvolvimento de conhecimentos e competências nas pessoas que a praticam nas mais variadas experiências.

PENSAR SEM BATUTA, DESENVOLVER O PENSAMENTO CRÍTICO

Em última análise o destinatário das mentiras dos políticos somos nós e o objetivo da mentira é exercer uma influência. Na maioria dos casos, a mentira tem por objetivo alterar, progressivamente, o estado de espírito do eleitorado e, a partir disso, mudar a sua conduta, o seu sentido de voto.

MAIS EMIGRANTES E MENOS ESTUDANTES

Esta semana é marcada pelo início das inscrições de milhares de jovens no Ensino Superior.

Com o início da semana, chegam também notícias da diminuição do número de vagas no Ensino Superior, colocando, desde logo milhares de jovens longe da oportunidade de aceder ao Ensino Superior.

Desde que tive oportunidade de analisar melhor esta temática, sempre fui apologista da diminuição do número de vagas em determinados cursos. Pelo menos enquanto as faculdades não tiverem condições ou incentivos para promover mais e melhores garantias de saídas profissionais.

NÃO PODEMOS SYRIZAR

A Europa e principalmente a zona Euro entraram numa nova fase a partir das negociações da última semana no que respeita à Grécia.

O meu primeiro artigo no Tribuna do Alentejo em Janeiro, foi sobre a vitória do Syriza na Grécia e as consequências do seu programa eleitoral. Estamos em meados de Julho e só passados estes meses todos parece que se fez fumo branco para os lados de Atenas e Bruxelas.

LIVROS

Na casa do Ti João havia uma prateleira cheia de livros. Embora não soubesse ler nem escrever, o Ti João gostava de ter livros em sua casa. Quando os netos o visitavam, a casa enchia-se de alegria e os livros saíam da prateleira e andavam de mão em mão como as pombinhas da Cat’rina. Mais do que os seus livros, o Ti João amava os seus filhos e os seus netos. As lágrimas escorriam-lhe pelo rosto abaixo quando ouvia o barulho do carro deles, a virar a encosta, o qual lhe transformava os dias taciturnos e fazia com que as nuvens que cobriam o Sol se dissipassem, como o nevoeiro, nas manhãs frias.

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