A binariedade entre o certo e o errado, aplicado à atual economia discursiva, auto-impõe limites, maioritariamente, não credíveis.
Estou a falar da situação do povo Rohingya.
Vivendo em Myamar, habitam uma prisão a céu aberto, sujeitos a todo um tipo de atrocidades, de restrições, de trabalhos forçados, de restrições à liberdade de circulação, de extorsões, de regras de casamento injustas e confisco de terras. Com cidadania recusada pelo governo e acusados de práticas violentas sobre a maioria budista, vivem um apartheid consentido.