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Opinião

UM PSD NOVO OU O DO CONGRESSO?

Rui Rio começa de forma muito estranha o seu mandato à frente do seu partido! Digo eu que sou um observador tendencioso, mas gostava de ser criterioso ou de me explicar. Vamos lá:

Rescaldo Laranja

Este fim-de-semana decorreu o 37º congresso do PSD, que consagrou Rui Rio como Presidente do Partido e procedeu à eleição de órgãos nacionais.

Contrariamente ao que a comunicação social tem feito crer, Rui Rio alcançou uma importante vitória neste congresso. A vitória de se manter fiel ao que disse e prometeu na campanha para a liderança do Partido, a de tentar fazer com que o Partido não seja um grupo de amigos de alguém.

A VERGONHA, DE INGMAR BERGMAN

A Vergonha (Skammen) (1968), de Ingmar Bergman

Um filme sobre a guerra dirigido por Ingmar Bergman. Eis uma frase que soa estranha. E em bom rigor, logo que o filme começa começamos a ouvir falar de uma guerra. Pouco se adianta, mas sabemos que já decorre há algum tempo.

Mais, a fórmula usada nos planos iniciais do filme já é sintoma dessa guerra. E depois a guerra chega, i.e., é mostrada. Artifício de explosões depois dos maus presságios.

TRÊS ZEROS QUE FAZEM TODA A DIFERENÇA

No passado dia 10 de Janeiro de 2018, os portugueses tiveram conhecimento que Portugal tinha conseguido obter 4 mil milhões de euros com a emissão de dívida a dez anos e que os juros teriam ficado nos 2% devido à grande procura, que se verificou ser quatro vezes superior à oferta. Apesar do seu interesse e relevância, é possível que esta notícia nunca tivesse dado origem a este texto não fosse o ministro das finanças, Mário Centeno, quando no parlamento frisava o feito, ter referido que a procura tinha sido de 17 biliões de euros, “biliões” que corrigiu imediatamente para mil milhões.

COTONETES

A vida não era a mesma coisa sem cotonetes. Aqueles pauzinhos de plástico ou madeira, cobertos de algodão nas pontas são e sempre serão imprescindíveis. Esta é uma teoria minha que ando a desenvolver há algum tempo e passo a explicar porquê e como me ocorreu. Primeiro, segredam-nos ao ouvido coisas maravilhosas. Fazem-nos tremer quando nos contam algo mais aterrorizador ou nos fazem cócegas nos ouvidos. São os cotonetes. Numa palavra só. Cotonete.

O GOVERNO NÃO APOSTA NAS INFRAESTRUTURAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS DO ALENTEJO

É fundamental que o Governo adote medidas que permitam a abertura de avisos de concursos para a apresentação de candidaturas à realização de investimentos em infraestruturas cientificas e tecnológicas, e no caso do Alentejo, que permitam a concretização da segunda fase do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia e de outras infraestruturas científicas e tecnológicas. Para o Alentejo esta matéria é uma questão decisiva.

OS 120 ANOS DA RESTAURAÇÃO DO CONCELHO DE MARVÃO (e de muitos outros)

A unidade e a coesão são conceitos que regulam a nossa existência a vários níveis e exprimem a força da ligação entre elementos. Um destes níveis é o território: o espaço ou área que delimita o termo da nossa pertença e participação numa área jurisdicional. Se há algo que caracteriza o Homem, para lá da sua natureza gregária, é o facto de ser bastante territorialista. Nesse sentido, se há tema sensível para as abordagens das reformas políticas do Estado, seja ele qual for, é o território e a mudança das suas estruturas.

REFORÇAR O DIREITO DOS TRABALHADORES

Os dados divulgados a 7 de fevereiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de desemprego do 4.º trimestre de 2017 baixou 2,4% em relação ao trimestre homólogo de 2016, situando-se agora em 8,1%.

Não obstante, os resultados publicados, os números do INE, também, revelam que os vínculos de trabalho precários no emprego por conta de outrem são superiores aos apurados no tempo da Troika.

HUMBERTO DELGADO: MANTÊ-LO VIVO TODOS OS DIAS

A vida do General Humberto Delgado, o “General sem medo” deixou um legado de coragem na luta anti-fascista e pelos valores da Liberdade e da Democracia. Acabou por ser assassinado por enfrentar a ditadura salazarista, mas, “Pronto a morrer pela Liberdade!”, o General sempre soube o quanto a sua luta lhe podia custar, ainda assim deu o exemplo e disse também que, na luta pela Liberdade “não nos podem prender a todos”.

A HISTÓRIA REPETE-SE

Mais uma vez, num dia 10, todos ficámos parados em frente ao televisor a sofrer pela nossa selecção, pelos defensores da nossa bandeira.

Mais uma vez, todos sofremos com os inúmeros remates que teimavam em não entrar.

Mais uma vez o nosso coração abrandou quando vimos o melhor do mundo lesionar-se e ter que abandonar o jogo.

Mais uma vez as palavras Portugal é campeão europeu voltaram a repetir-se.

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