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Opinião

Quanto vale a Liberdade?

Há 44 anos Portugal via terminar a mais longa ditadura europeia e que durara 48 anos.

No dia de hoje, em 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) – composto na sua maioria por capitães com participação na Guerra Colonial, com o apoio de muitos outros soldados milicianos – dá, finalmente início aos anseios do povo e põe em curso a revolução que preparava há uns anos.

44 anos de liberdade

Esta semana assinala-se o 44º aniversário do 25 de Abril. Numa altura em que se celebra a liberdade é importante analisarmos em que estado se encontra a nossa liberdade actualmente.

Numa era em que é cada vez mais fácil expressarmo-nos, não deixa de ser curioso que quase todos de nós já tenhamos sido alvo de um tipo de censura que vem não do Estado, mas da ditadura do politicamente correcto.

Rara é a semana em que não surge uma polémica sobre algo que alguém, usando da sua própria liberdade, a vê restrita pela equipa do politicamente correcto.

Indiana Jones e o Templo Perdido

O bendito Poeta afirmou, cúmulo do atrevimento, que cada geração tem as referências que merece. Gozo à parte, os que fizeram 10 anos algures durante o ano de 1984 nunca se incomodaram com tal declaração. Sabem bem o que são e quem os fez. Quem lhes abriu as portas da percepção. Isto é, quem nos passou a perna pela primeira vez e, na sequência directa, nos mostrou o quanto éramos respeitados como indivíduos.

Movimento

Impressiono-me. A cada momento que avanço, no circuito dos caminhos por fazer, transformo-me em impressões, vivo cada salto como se a montanha russa em que nos apoiamos fosse um terreno seguro de betão ou alcatrão que não se move. Nessa estrada, nesse terreno contínuo, sem curvas. Imagine-se uma estrada que atravessa o deserto desta América.

Que Cultura(s) e que Comunidade(s)

Este fim de semana passado estive no meu concelho como é habitual e com esse simples prazer de estar pude olhar para a intervenção dos “aliados” na Síria com outros olhos. É desumano o que se passa num território devastado pela irracionalidade e são inaceitáveis as mortes que são provocadas pela intolerância. Num mundo global como o de hoje onde os direitos humanos são, pensamos nós erradamente, conhecidos por todos, em todos os cantos do mundo, assistimos a imagens que parecem saídas de filmes abjetos é a marca mais negra dos nossos tempos enquanto espécie.

De Montoito para a Primeira Grande Guerra (1914-1918)

A propósito das comemorações dos 100 anos do Armistício

 

A razão pela qual as futuras linhas são dedicadas a um grupo de soldados residentes no território de Montoito prende-se, por um lado, com a forma como gostaríamos de retirá-los do silêncio, recordando-os e valorizando a sua difícil tarefa, e por outro, relembrar o que para uma boa parte da sociedade civil é o desconhecimento da participação do nosso país de forma activa neste conflito.

Conversa com Camões

“Esta é a ditosa pátria minha amada”, expressou Luis Vaz de Camões no canto terceiro da sua obra poética “Os Lusíadas”, e segundo vários registos, concluída no ano de 1556, tendo sido publicada pela primeira vez em 1572.

Entre a primeira data e hoje, dia 17 de Abril de 2018 passaram 456 anos. O que aconteceu entretanto?

Vamos recorrer à nossa maravilhosa capacidade criativa e imaginar que estamos numa boa conversa informal com Camões, cujo tema principal é a nossa, tão nossa, Língua Portuguesa.

Vários mapas, uma só região. O Baixo Alentejo e as suas muitas fronteiras.

Existem várias fronteiras que colocam o Baixo Alentejo numa encruzilhada pelo desenvolvimento.

A fronteira entre o espaço físico e o espaço digital; a fronteira entre o mundo rural e a Europa; a fronteira entre as tradições e a contemporaneidade, a fronteira entre o interior e o litoral… Exemplos sobre essas encruzilhadas abundam e todos sabemos que o futuro irá ser ditado por essas mesmas respostas.

O arrancar de mais uma Guerra

Este fim-de-semana o Mundo acordou com a notícia do ataque coordenado dos EUA, do Reino Unido e de França na Síria, sendo este ataque apresentado como resposta ao ataque com armas químicas que foi ordenado por Bashar Al Asad e vitimou centenas de inocentes.

Muitas vozes já vieram afirmar e com alguma razão, que por detrás deste ataque está uma tentativa de fazer frente à Rússia na questão do Médio Oriente.

Em tempos falei nestas crónicas do perigo que seria ter Donald Trump a coordenar operações militares.

A imprensa livre é perigosa?

A imprensa livre é perigosa se as intenções de quem governa forem malignas ao regime democrático.

O dia 13 de abril foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, como o “Dia Mundial da Imprensa” e que marca a defesa da UNESCO da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, fortes vias do pluralismo e considerados direitos humanos

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