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Opinião

Nick Drake, cinquenta e nove canções depois

Muito facilmente encontrarão escrito que Nick Drake viveu a maior parte da sua vida subjugado pela depressão, que aos 26 anos finalmente o matou. Mais difícil é pressupor para lá da biologia, da mecânica da doença, senão identificada e curável, pelo menos identificada e tratável.

Há trinta e cinco anos, Marguerite Duras não se furtou à palavra, pois não podia, mas alongou-a, até ao infinito ou muito próximo (exagero necessário).

Doença que tinha nome, mas não forma, a Doença da Morte. Uma falta sem remédio – a ausência de vitalidade.

Imaginação

Sinto-me como uma criança que não tem brinquedos finos para brincar. Sinto-me como um rapazito, na sua tenra idade dos cinco anos que não tem nada além daquilo que lhe está disponível para brincar mas falta-lhe o produto acabado e que constrói ela própria. E a criança inventa e cria mundos que não existem na sua cabeça.

Cursos Profissionais do Alentejo Central não respondem às necessidades

A Avaliação das relevâncias dos Cursos Profissionais atribuídas Alentejo Central estão totalmente desajustadas às necessidades existentes.

A Avaliação das relevâncias dos Cursos Profissionais atribuídas pela ANQEP ao Alentejo Central estão totalmente desajustadas às necessidades existentes.

O Curso de “Artes do Espetáculo – Interpretação” só existe na Escola Secundária André de Gouveia (ESAG) em todo o Alentejo.

E depois de Abril

A minha avó materna contava-me muitas histórias sobres bruxas, figueiras de figos pretos de onde saiam “fogos/luzes” que perseguiam as pessoas e muitas sobre “pegos” nas ribeiras onde desapareciam carretas de bois inteiras. Essas historias tinham o condão de me assustar, mas também de estimular muito o meu imaginário e de me abrir a muitas possibilidades. Todas eu recordo com intensidade e carinho, mas haviam outras histórias, três para ser correto, sobre a realidade, vista pelos olhos dela, que me marcaram como pessoa. Eram sobre o antes e o durante o 25 de Abril de 1974.

Alqueva: Uma agricultura mais sustentável

A expansão das áreas de regadio no Alentejo tem beneficiado culturas e práticas agrícolas de produção intensiva e super intensiva, que tanto podem ser encaradas como origem de riqueza e vetor de desenvolvimento, como uma fonte de preocupações para a região.

Quanto vale a Liberdade?

Há 44 anos Portugal via terminar a mais longa ditadura europeia e que durara 48 anos.

No dia de hoje, em 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) – composto na sua maioria por capitães com participação na Guerra Colonial, com o apoio de muitos outros soldados milicianos – dá, finalmente início aos anseios do povo e põe em curso a revolução que preparava há uns anos.

44 anos de liberdade

Esta semana assinala-se o 44º aniversário do 25 de Abril. Numa altura em que se celebra a liberdade é importante analisarmos em que estado se encontra a nossa liberdade actualmente.

Numa era em que é cada vez mais fácil expressarmo-nos, não deixa de ser curioso que quase todos de nós já tenhamos sido alvo de um tipo de censura que vem não do Estado, mas da ditadura do politicamente correcto.

Rara é a semana em que não surge uma polémica sobre algo que alguém, usando da sua própria liberdade, a vê restrita pela equipa do politicamente correcto.

Indiana Jones e o Templo Perdido

O bendito Poeta afirmou, cúmulo do atrevimento, que cada geração tem as referências que merece. Gozo à parte, os que fizeram 10 anos algures durante o ano de 1984 nunca se incomodaram com tal declaração. Sabem bem o que são e quem os fez. Quem lhes abriu as portas da percepção. Isto é, quem nos passou a perna pela primeira vez e, na sequência directa, nos mostrou o quanto éramos respeitados como indivíduos.

Movimento

Impressiono-me. A cada momento que avanço, no circuito dos caminhos por fazer, transformo-me em impressões, vivo cada salto como se a montanha russa em que nos apoiamos fosse um terreno seguro de betão ou alcatrão que não se move. Nessa estrada, nesse terreno contínuo, sem curvas. Imagine-se uma estrada que atravessa o deserto desta América.

Que Cultura(s) e que Comunidade(s)

Este fim de semana passado estive no meu concelho como é habitual e com esse simples prazer de estar pude olhar para a intervenção dos “aliados” na Síria com outros olhos. É desumano o que se passa num território devastado pela irracionalidade e são inaceitáveis as mortes que são provocadas pela intolerância. Num mundo global como o de hoje onde os direitos humanos são, pensamos nós erradamente, conhecidos por todos, em todos os cantos do mundo, assistimos a imagens que parecem saídas de filmes abjetos é a marca mais negra dos nossos tempos enquanto espécie.

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