Se não consegue perceber a expressão do título deste artigo, a solução pode estar na leitura do livro “Falares e Ditarenhos do Alentejo”, um projeto editorial da autoria de Luís Miguel Ricardo.
O livro será apresentado hoje, pelas 16h, na Biblioteca Municipal de Cuba e é um projeto que pretende - com a característica boa-disposição e informalidade alentejana - preservar e promover a tradição dos falares do Alentejo.
Luís Miguel Ricardo, após sete anos a pesquisar, recolher, selecionar e catalogar os termos e expressões as reúne agora num livro que contém um dicionário de falares com 4050 entradas e 6000 significados e 361 ditos alentejanos, acompanhados de artigos explicativos de ícones do Alentejo e de uma narrativa demonstrativa da utilização prática do vocabulário alentejano. Em suma, um hino ao património linguístico alentejano e que contou com a participação de centenas de colaboradores.
Luís Miguel Ricardo é natural de Ferreira do Alentejo e é Licenciado em Filosofia da Cultura, pós-graduado em Ciências Criminais e Mestre em Ciências da Educação. Desempenha funções laborais de formador e mediador no Instituto do Emprego e da Formação Profissional e é presidente da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo, e membro da Direção do Centro de Paralisia Cerebral de Beja; e assina crónicas na comunicação social.
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