"See me
Feel Me
Touch Me
Heal Me
See Me
Feel Me
Touch Me
Heal Me
See Me
Feel Me
Touch Me
Heal Me
See Me
Feel Me
Touch Me
Heal Me
Listening to you, I get the music
Gazing at you, I get the heat
Following you, I climb the mountain
I get excitement at your feet
Right behind you, I see the millions
On you, I see the glory
From you, I get opinion
From you, I get the story
Listening to you, I get the music
Gazing at you, I get the heat
Following you, I climb the mountain
I get excitement at your feet
Right behind you, I see the millions
On you, I see the glory
From you, I get opinion
From you, I get the story."
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See me, feel me...
A performance musical sempre se deu bem com o apelo pungente.
Em Woodstock, local e momento ideais (breve, chuvoso e destinado a perder-se) para escrever o futuro idílico das relações entre os seres, soou a última oportunidade.
Há qualquer coisa de arrebatador na... (inevitável) derrota anunciada em palco (travestida de conjectura, como convém; a configuração de um destino provável numa figura mítica, em cuja sombra nos espraiamos, ora sedentos, ora expectantes). Sobretudo se tal enunciação, chamemos-lhe assim, for proferida por um homem de vestes largas, com a rispidez da guitarra eléctrica a corroborar o verso penetrante.
E 50 anos depois, se é dor, magoa ainda mais. Se é vertigem, a queda ainda vai a meio.
Imagem de Rollingstone.com