3 Julho 2024      12:30

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Évora: Festival de Dança Contemporânea apresenta 15 criadores

A edição deste ano do Festival Internacional de Dança Contemporânea (FIDANC), que se realiza em setembro, em Évora e em duas povoações da região, contemplam, na sua programação, espetáculos de 15 criadores.

De acordo com a Lusa, a 24.ª edição do FIDANC, que vai decorrer de 16 a 28 de setembro, é organizada e programada pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), com o apoio de autarquias e da Biblioteca Pública de Évora (BPE).

Segundo a CDCE, o festival, com curadoria de Amélia Bentes e Rafael Leitão, vai ter o “palco principal” em Évora e outros palcos para atividades direcionadas à comunidade em Monsaraz, no concelho de Reguengos de Monsaraz, e Vera Cruz, em Portel.

O FIDANC apresenta “criações de jovens criadores e criadores com percurso, cujas áreas artísticas têm como foco as dimensões do corpo, do movimento e da dança contemporânea, no cruzamento com outras áreas artísticas e de pensamento”, realçou a mesma fonte.

No programa participam 15 criadores: Bruno Senune, Mélanie Ferreira, Telmo Branco, Marta Almeida, Flávio Rodrigues, Catarina Gonçalves, Bruno Brandolino, Gonçalo Almeida Andrade, Amélia Bentes, Dally Schwarz, Marcus Aganju, Graça Ochoa, Djam Neguin, Elizabete Francisca e Nélia Pinheiro.

Além da apresentação de espetáculos de dança, esta edição da iniciativa é também preenchida por performances, “curtas” de dança, “master classes”, workshops, conversas e visitas de artistas a escolas.

Em Évora, as atividades vão decorrer em vários locais da cidade, como o Teatro Garcia de Resende, o Salão Central, que ainda não abriu ao público após as obras de requalificação, a Black Box, a BPE, a Praça de Giraldo e escolas básicas do 1.º ciclo.

No período em que se realiza o festival, para “garantir uma oferta artística permanente”, serão exibidas, através das plataformas digitais da CDCE, “curtas de dança de criadores emergentes e com percurso”.

Os espetáculos programados arrancam no dia 17 de setembro, com Bruno Senune e Mélanie Ferreira a apresentarem as suas novas criações, “Nácar” e “Coreografia para uma santificação”, respetivamente, enquanto, no dia seguinte, sobe ao palco o jovem criador Telmo Branco com o espetáculo “Flóbér”, criado para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

No dia 19, é a vez de Marta Almeida estrear a sua criação “(Dis)forma”, seguindo-se, no dia 20, as apresentações de “Composição | arar o solo com derivas e mistérios”, de Flávio Rodrigues, “SHAM!”, de Catarina Gonçalves, e “El universo no se asemeja a nada”, de Bruno Brandolino.

O criador Gonçalo Almeida Andrade vai apresentar, na manhã do dia 21, em Monsaraz, a sua criação “When the fear becomes a virtue” e, nesse dia, mas à noite, Amélia Bentes mostra a sua mais recente criação “A Admirável Maria Callas”.

Para o dia 25, está previsto os criadores Dally Schwarz e Marcus Aganju subirem ao palco para apresentar “Ovni”. Segue-se, no dia 26, a mais recente criação de Graça Ochoa “A Avó que não foi Avó”, que vai circular por espaços educativos da cidade.

O criador cabo-verdiano Djam Neguin tem a apresentação de “Na-Ná” marcada para o dia 27.

No último dia do festival, dia 28, a criadora Marta Almeida volta a mostrar “(Dis)forma”, mas, desta vez, em Vera Cruz, seguindo-se os espetáculos “A besta, as luas”, de Elizabete Francisca, e “As palavras não ditas.2”, de Nélia Pinheiro, ambos em Évora.