Está aqui

Cultura

Cante(mos)

“Um povo que canta não pode morrer.” É esta a frase de Giacometti que tem lugar de destaque na Casa do Cante, em Serpa.

Quase a fazer quatro anos da nomeação do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, o Cante reconquistou a sua importância no coração dos alentejanos e é agora presença assídua em eventos e festivais de música.

Agostinho da Silva e Barry Lyndon de Stanley Kubrick

Agostinho da Silva

Portugal deu forma duradoira à terra, deu caminho lógico ao mar – fechando-o, restando-lhe para o futuro criar condições para o que o mestre chama de céu aberto na terra. "Céu palpável, contactável, sem ser apenas conceito ou crença. A impressão de se ter chegado ao máximo."

O que ainda não se fez, mas já se sonhou, no sonho acordado que é a ficção.

"Cozinha dos Ganhões" para provar em Estremoz

É um dos festivais gastronómicos de maior renome do Alentejo e tem casa em Estremoz.

Este ano de 29 de novembro a 2 de dezembro, a "Cozinha dos Ganhões", pretende promover não só a gastronomia, como também o Turismo.

Évora: Cultura e 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos

Em Évora, no próximo 8 de dezembro, a Direção Regional da Cultura do Alentejo vai assinalar o 70.º aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos bem como os 40 anos da Adesão à Convenção Europeia dos Direitos Humanos com um seminário.

Sob o nome “Cultura e Direitos Humanos”, o seminário realizar-se-á entre as 9h30 e as 17h, na Direção Regional de Cultura do Alentejo, na Rua de Burgos, 5, em Évora, e contará com a participação de Andreia Brites, Luís Ferreira e Maria Vlachou.

Julio Cortazar - Gostamos tanto da Glenda

G, de Glenda, de Glenda Jackson, sim, mas principiemos pelos gatos, pelas esposas e olhares que não podemos dirigir para nós mesmos (espelhos não servem, são fracos e equívocos substitutos). O primeiro de dez contos. Conto tremendo, pois terrível. Quando o nosso espaço é contido / esmagado por equívocos, que também são nossos, é claro. Mulher e gato, ambos distantes. A mulher tão longe quanto bela. Talvez por isso mais bela. E cada vez mais longe, indecifrável, e tão bela. Frequentadora de museus, analista de quadros. Cada vez mais bela e distante. Por fim, mulher e gato olham de frente.

Romaria Moita-Viana do Alentejo 2019 já tem data

A tradicional Romaria que liga a Moita a Viana do Alentejo, em 2019, realizar-se-á de 24 a 28 de abril.

Como habitual, partirá da Moita, e, a julgar pelo que vem sendo habitual, com centenas de romeiros oriundos de vários pontos do país.

É um percurso com cerca de 150 quilómetros e que será percorrido durante 4 dias numa organização das Câmaras da Moita e Viana do Alentejo, Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre de Viana do Alentejo.

Évora equaciona aplicação de taxa a dormidas turísticas

A Câmara municipal de Évora, através do seu presidente, Carlos Pinto de Sá, admitiu que está a ser equacionada a introdução de uma taxa turística sobre as dormidas de turistas nos alojamentos e unidades hoteleiras do concelho, já em 2019.

A razão, defende o autarca da CDU à Lusa, é que o turismo tem impactos que provocam custos e que não devem ser só os residentes a suportá-los, como o maior desgaste do património e o aumento de resíduos sólidos urbanos.

Elvas: Eurocidade também na cultura

As obras que integraram o concurso JABA 2018, vão estar patentes na Casa da Cultura, em Elvas, até 28 de novembro.

As obras expostas, de várias vertentes artísticas - desde fotografia, design gráfico, escultura, pintura à banda desenhada – são da autoria de jovens extremenhos e alentejanos.

Saramago homenageado em Odemira

É para assinalar os 20 anos da atribuição do Prémio Nobel da Literatura ao escritor português José Saramago, que a Biblioteca Municipal de Odemira, de 10 a 30 de novembro, vai receber a “Feira do Livro Saramago”.

Numa colaboração com a Porto Editora, estarão ao dispor a venda da obra completa de José Saramago, com destaque para o mais recente livro “Último caderno de Lanzarote”, editado em outubro de 2018.

Costureira

Uma mulher que media dois metros de altura. Gigante no meio dos pigmeus. Tão grande, tão grande que o marido cada vez que passeava com ela, chegava-lhe à cintura. Era uma aldeia enorme, cheia de gente pequena. Uma mulher que media dois metros de altura destoava de tudo o resto. Não se enquadrava, mas também há tanta coisa que não se enquadra e, no fim, após nos habituarmos, passa a ser normal. A vida é mesmo assim. Naquela aldeia ou em qualquer outra.

Páginas