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Opinião

Encargos sobre o trabalho:

Esta reflexão vem a propósito do último estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que aponta Portugal como o 11º país com mais impostos sobre o trabalho, traduzindo-se em 41,2% a percentagem dos encargos sobre os salários pagos por trabalhadores e empresas, sendo a média da OCDE de 36% (in Diário de Notícias de 15/04/2015).

GERAÇÕES ABANDONADAS PELA POLÍTICA

A maioria das pessoas da minha geração está afastada da política. Muitas razões poderiam ser aqui referidas, contudo, parece prevalecer a ideia de que a política se desvinculou de nós e que, na generalidade, somos desconsiderados no contexto do calculismo dos atos eleitorais, marginalizados pelo foco implacável dos principais partidos políticos.

No entanto, a maioria destas pessoas está preocupada com o seu futuro e isso é tudo o que importa para mudar o rumo dos acontecimentos, o rumo das opções políticas, enfim, o rumo do quotidiano das nossas vidas e transmitir esperança às próximas gerações.

O Lago dos Tubarões ou das Sardinhas Enlatadas?

Quando decidi começar a escrever estas crónicas comprometi-me comigo mesmo a tentar ser o menos controverso possível, optando sempre por abordar questões económicas de modo abstrato em detrimento de entrar em linha com temas da atualidade.

Durou… até hoje! Porque vou escrever sobre o Lago dos Tubarões, (a triste) versão portuguesa.

Foi com alguma expetativa que assisti ao primeiro episódio da adaptação lusa ao “Shark Tank”, e a palavra que no final melhor expressava o meu estado de alma era DECEÇÃO.

É presidenciável?

Esta parece ser a pergunta que todos andam a fazer em vésperas de legislativas…

Já surgiram vários candidatos oficiais e mantêm-se alguns candidatos a candidatos. Há confirmações e desconfirmações de interesses em eventuais candidaturas. Fala-se em propostas, em competências e em curriculums, mas muita gente parece estar esquecida do essencial…as legislativas que se aproximam.

O que está por detrás das Montanhas Russas

A Montanha Russa é uma diversão que se pode encontrar na maioria dos parques de diversões. A demonstração que se segue pretende elucidar-nos como a física está sempre presente na nossa vida e ao mesmo tempo explicar-nos por que razão o carrinho que transporta as pessoas não cai da calha (carril) quando efectua o loop.

Vejamos a explicação em etapas:

Myanmar

A existência de um país na Ásia chamado Myanmar poderá deixar-nos, nos primeiros instantes, a pensar onde se situa. Tomando o meu caso específico, sempre me referi a este país como Birmânia, entre a Tailândia e a China. Visitei-o há pouco tempo. Não tendo planeado com antecedência e sendo um destino sempre desejado mas considerava-o pouco provável. A surpresa foi, porém, superior às expetativas. Sabia que encontraria templos, grupos étnicos tradicionais e um povo relativamente fechado, dada a sua história e acontecimentos políticos das últimas décadas.

Burro velho aprende línguas!

Quando em julho de 2014, o ministro da Educação, Nuno Crato, anunciou que o ensino do inglês passaria a ser obrigatório a partir do 3º ano de escolaridade já no ano letivo de 2015/2016, esta medida pareceu receber o apoio não só dos professores de inglês, dos pais e educadores, como também da sociedade em geral.

Porque há actos que não nos podem passar ao lado

150! Sim, 150 estudantes foram barbaramente assassinados no Quénia por rebeldes do Estado Islâmico ligados à Al-Qaeda.

150 jovens que cometeram uma única e exclusiva ousadia perante os terroristas: assumiram-se como cristãos levando a que tal “confissão” lhes custasse a vida.

Continuamos a assistir a actos de barbárie como se assistiu no tempo do nazismo. Em prol de quê? De fundamentalismos escondidos atrás da religião, defendendo tudo a quanto esta se opõe.

Linguagem Universal… sim existe!

Voltei a sair de Portugal, desta vez com destino à Turquia. Várias vezes já reflecti sobre a importância de falar uma língua estrangeira de forma a ter uma base de apoio em situações diversas em que necessitamos de comunicar com alguém. Pois bem, na Turquia, especialmente em Ankara, 99% da população (de acordo com a minha experiência) não fala qualquer tipo de língua estrangeira, sendo apenas turco o essencial, algo que para mim é exactamente o mesmo que grego, pois apenas sei meia dúzia de palavras em turco.

Precisa-se uma imprensa que faça as perguntas certas!

Beneficiamos hoje do resultado das inovações tecnológicas e das suas múltiplas e variadas aplicações na área das comunicações, que determina e caracteriza a chamada era da sociedade da informação que atravessamos.

E é justamente por vivermos entranhados nesta era da informação, que nos mantém ligados à “máquina informacional” 24 horas por dia, que acabamos por permitir que este avanço tecnológico atue como instrumento da recapitalização do capitalismo.

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