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Opinião

AFICIÓN… E OLÉ!

Gosto de touradas! Perdoem-me e respeitem-me todos os que não gostam, tal como eu vos respeito a vós por tudo aquilo que possam gostar e que eu poderei não gostar.

Na semana passada, devido à controvérsia criada pelos humoristas Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira, dando a cara por uma campanha da “Animal”, resolvi escrever esta crónica. Esse assunto promoveu além de discordância, bastantes comentários fervorosos entre anti-taurinos e aficionados.

O MEDO

Às vítimas de violência xenófoba.

MUDANÇAS

O atraso na crónica desta semana deve-se a algumas mudanças a nível pessoal que me fizeram estar um pouco afastada das lides internáuticas e das notícias sobre o País.

De regresso à rotina do quotidiano, aproveitei para passar em resumo as notícias dos últimos dias e, estranhamente, muito pouco ou nada mudou.

PSD e CDS anunciaram um acordo (até ver irrevogável) de coligação para as eleições legislativas e presidenciais.

Novamente o Governo anuncia a sua intenção de proceder a cortes de pensões que, por mais do que uma vez já foram declarados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.

Foi anunciado o corte na TSU das empresas, mantendo-se em segredo as consequências que poderão advir para os trabalhadores, nomeadamente em sede de aumento de impostos.

Continuam a ser realizados julgamentos em contentores a servir de salas de Tribunal.

MARE NOSTRUM

Recentemente a população europeia despertou para o enorme problema da imigração ilegal no Mediterrâneo, assente nas rotas clandestinas que se alimentam do desespero de milhares de pessoas, perseguidas no seu país de origem por questões de vária ordem como a religião, sexualidade ou tendências políticas, passando pela fuga a situações extremas como a Guerra.

O acontecimento que fez concentrar as atenções foi o da morte de mais de 900 pessoas numa embarcação rumo a Itália, constituindo um record de mortes num dia se considerarmos os últimos anos em termos de tragédias marítimas.

O SILÊNCIO NA COMUNICAÇÃO

PUXAR PELA LÍNGUA

Os sistemas culturais, de que fazemos parte e para os quais contribuímos, são em grande medida sistemas de comunicação, constituindo a linguagem um dos seus meios mais importantes.

Na primazia que normalmente lhe concedemos, nas interacções interpessoais e interculturais que mantemos, não poderemos (nem deveremos), contudo, ignorar outro meio não menos relevante e que a intersecta: o silêncio.

À GUISA D'ABRIL

A liberdade é como ar
Húmido e quente
Em intrépido movimento
É livre como o vento
Que passa e se sente
Sem saber de onde veio
Sem saber para onde vai

O LADO NEGRO DA ECONOMIA

Numa época em que as tristes notícias que abrem repetidamente os nossos telejornais são sobre abusos e hediondos maus tratos que culminam na morte de crianças, muitas vezes com escassos meses de vida, parece-me URGENTE (mais) uma chamada de atenção!

Escrevo esta crónica porque não consigo de modo algum ficar indiferente a esta realidade e escrevo-a também porque para além de economista, marido e filho, sou Pai.

RAMELAU

Do cimo do Monte Ramelau vemos o mundo mas o mundo não nos vê a nós.

Do cimo do Monte Ramelau olhamos o infinito que nos retribui o olhar sem que sejamos percebidos. Na montanha mais alta de Timor-Leste, imponente e impávida, do alto dos seus 2963 metros de altitude, olhamos ao redor o tudo que é a imensidão total. Olhamos, sentados, o percurso percorrido até ao cume, revemo-nos na subida. Revemos todo o nosso percurso, este e o de vida e miramos a imensidão total agora que o Sol já rompeu no horizonte.

VISÕES

Faz hoje uma semana que surgiu uma reportagem que denunciou claramente o actual estado dos hospitais públicos em Portugal.

A todas as histórias que já tinham vindo a público, foi dado um rosto e uma imagem chocante do estado em que os doentes são colocados nas urgências e do desespero de médicos e enfermeiros que estão no limite das suas capacidades, num esforço sobre-humano para conseguir chegar a todos os que precisam de ajuda.

O que vimos foi o estado real da saúde no nosso País comparado com as imagens que aparecem aquando de visitas ofici

Lee Kwan Yew

O que é um nome?

Quantos nomes existem no mundo?

Podemos ter o mesmo nome, ser gémeos idênticos mas nunca seremos a mesma pessoa.

O que é um nome?

Esta semana dou como título a este texto um nome.

Um nome tonal, um nome oriental. O nome de Singapura. Atrás desse nome esconde-se uma pessoa. Atrás de um nome esconde-se sempre uma pessoa. Por isso, é tão complicado incluir tanto, tantas idiossincrasias, tantas variantes num nome em algo tão reduzido como um nome.

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