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Opinião

SOBREVIVENTE

De súbito ele chega e agarra cada pedaço teu! Rouba-te o chão, espalha nele os poucos pedaços de carne que ainda te cobriam a alma e queima-os na frente dos teus olhos sem vida. É aí que entras numa nova fase da tua existência…

ONDE FALHÁMOS COM OS NOSSOS JOVENS?

Aquando jovem, na condição legal de jovem, quero dizer, arrisquei muito pouco e dividi-me entre o que o mundo esperava ver de mim e o que eu esperava de mim consoante o que o mundo esperava. – Pode dizer, a culpa é minha por assumir essa imagem que em muito pouco me serviu completamente. Pode dizer: que pena, tivesses arriscado. Mas o que nunca ninguém nos conta verdadeiramente, sem quaisquer entraves ou expectativas, é que um dia a nossa juventude vai passar e essa preocupação será apenas um remoer lento de todas as coisas que deixámos de poder fazer.

NEVOEIRO

Na senda dos campos desconhecidos, há um inverno que se prolonga. Nos altos das montanhas, sopra o vento frio e cavernoso e as árvores acomodam-se  deixando gelar as folhas. As árvores não se avistam pois o nevoeiro cobre todo o espaço entre si e as músicas que se ouvem. Não são êxitos pop, mas sim o leve assobiar das árvores quando tocam o vento e se apaixonam pelas folhas. Num dia de nevoeiro, tudo parece mágico como se não houvesse uma linha de horizonte definida.

GOLPE NUNCA MAIS

Em tempos de turbulência como o que vive o Brasil já há alguns anos, cujo ápice ocorre desde a deflagração do processo de impeachment contra a Presidenta Dilma, o desafio ao exercício da cidadania consiste em desfazermos os nós que o preconceito e a má informação podem atar às inteligências desavisadas e assumirmos posições, sem incorrermos em injustiças e sem pormos em causa os valores e os princípios que norteiam a nossa consciência.

E DEPOIS DO ADEUS

Depois de uma longa ausência (ou pelo menos assim pareceu) regresso hoje à minha coluna de opinião no Tribuna, e começo no dia que entra em vigor o Orçamento de Estado para 2016.

A primeira observação que tenho a fazer, é que, pese embora o governo tenha sido de umas eleições decorridas quase há 6 meses, só agora começa a gestão do Governo, porque a realidade insofismável é uma: António Costa começa a gerir segundo os pressupostos que o seu governo definiu.

PACTOS FORJADOS, AMIGOS FORÇADOS

A realidade em São Bento já não é a mesma que fora outrora. Um dia existiu respeito e dignidade, valores esses que hoje se desvanecem movidos por uma "vale tudo" político em que os centros ideológicos perdem o seu carácter central forjando laços ao extremo. Laços que são de característica tensos e frágeis.

A VOZ DOS SEM VOZ

Vivemos numa sociedade mediatizada, onde tudo o que se faz é dado a conhecer ou através dos meios de comunicação social ou por qualquer outro suporte de difusão de informação, sendo a internet um dos canais mais privilegiados, designadamente através da disseminação e partilha de informação em redes sociais.

É POR ISSO QUE NÃO GOSTO DE POLÍTICOS...

A cada dia que passa gosto menos de políticos… E já agora, de estudos descontextualizados. E o desastre acontece quando há políticos a debitar patetices sobre estudos descontextualizados.

O ERRO DE PITÁGORAS

Para Pitágoras, e seus seguidores, os números eram a essência de todas as coisas. Para eles, tudo era mensurável a partir da unidade, como um múltiplo ou uma parte dessa unidade. Assim, para os pitagóricos, o Universo dos números resumia-se a números racionais (números inteiros e as fracções que se podem formar com estes números inteiros), para eles, sinónimo de perfeição.

MEDO?!?

Com as notícias recentes e a forma como são apresentadas, é comum os cidadãos tirarem conclusões distintas. A mim, o que me parece é que a comunicação social procura drama, tragédia, tudo aquilo que nos possa chocar! Não explora a notícia sucintamente, explora-a com detalhes mórbidos e que não interessam a ninguém. Basta verem o tipo de notícias sobre o atentado em Bruxelas ou mesmo notícias sobre os emigrantes que perderam a vida a caminho de Portugal.

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