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Opinião

António. Toni. Tó para os amigos mais íntimos. Era o seu nome, aquilo que o definia. No momento em que se levantava, olhava o sol que entrava pela janela e sentia que a pele escurecia. Nesse instante, sentia-se António. Os filhos chamavam-lhe pai. A mulher Tó. Os vizinhos senhor António e alguns amigos, os compadres, as pessoas da vila tratavam-no por Toni. Seria ele uma pessoa diferente aos olhos de cada um dos outros e debaixo de cada um dos diferentes nomes? O seu nome completo era um, longo, cheio de passado e marcas do lado materno e do lado paterno, mas ninguém lhe chamava esse nome.

Évora, Cidade Capital Europeia da Cultura 2027 e a Feira Medieval 2018

Depois de ter vencido, no quadrante institucional, o início de uma longa caminhada rumo ao objectivo final, a cidade e as suas forças precisam neste momento de ser proactivas e dinâmicas junto dos mais variados agentes locais.

Celebrar o Dia da Europa: mais que uma formalidade, uma necessidade!

Hoje celebra-se o Dia da Europa, o dia do nosso projeto comum europeu, dia em que Robert Shuman, ministro francês dos Negócios Estrangeiros em 1950, profere um discurso que dará origem ao que hoje conhecemos como União Europeia.

Nada acontece por acaso - mais um escândalo BES

Ao que tudo indica, a juntar ao ramalhete da corrupção nacional, há mais um episódio grotesco de esquema de corrupção, o alegado desfalque da Petróleos da Venezuela estimado em 3,5 mil milhões de euros. 

Ainda podemos acreditar nos políticos?

É com cada vez maior incredulidade que vamos assistindo aos polémicos acontecimentos na vida política nacional. Todos os dias, nos meios de comunicação e nas redes sociais, somos confrontados com suspeitas de fraude e de corrupção que recaem sobre indivíduos que desempenharam, ou desempenham cargos públicos. 

Da direita à esquerda, sucedem-se as denúncias sobre moradas falsas, peculatos, tráfico de influências e utilização indevida de dinheiros públicos, numa proporção que se torna verdadeiramente assustadora.

The Neon Demon, de NWR

Nicolas Winding Refn não filma e mostra, dispara sobre o ecrã, e de um modo que à primeira vista não pode deixar de ser considerado como insuportável. Reflexo (nosso) de um modelo educativo frio e hirto e de uma pré-disposição constitutiva (outros, menos dados às ciências naturais, chamam-lhe cinismo finde-siècle) para a desconfiança. Olhar tísico? Nem tanto, autodefesa congénita.

Apreciação que antes fazia todo o sentido e agora de pouco importa, desde The Neon Demon.

O rancho

O pequenito chamava-se Nico. Abreviatura de Nicolau. Tinha nascido cinco anos antes da altura em que se começa este relato. Passa-se na distante província de Portugal de seu nome Algarve. Estamos, imagine o senhor leitor, aí nos anos trinta do século passado, ou em qualquer outra altura, Nico, de graça completa Nicolau, um rapaz igual a todos os outros da sua idade naquela vila à beira-mar. As coisas que fazia eram as coisas que todos os outros rapazes da sua idade faziam. Costumava ir ter com o pai que era pescador e observava o mar e observava a pesca que chegava.

A minha terra tem uma Torre.

As minhas primeiras memórias, enquanto morador na “rua da pouca farinha”, são de uma equipa de homens a conversarem e rirem alarvemente enquanto trabalhavam “empoleirados” nas paredes imensas do edifício de apoio à Torre.

As Reivindicações de uma região. Ovibeja, uma carta aberta e um movimento cívico.

Num curto espaço de tempo o Alentejo teve, e irá ter, vários momentos de afirmação e reivindicação.

Três momentos distintos mas que se complementam. Um de atenção mediática, outro de pressão institucional e um movimento cívico que carrega consigo o peso de 20 mil assinaturas.  

“Todo o Alentejo deste mundo” é o lema da Feira Ovibeja que levou “Todos os políticos deste país” a visitar a região e durante 5 dias a tornar-se, como habitualmente, o momento mediático de referência do calendário político para se discutir e visitar o Alentejo.

Legislação Laboral, Tecnologia e Emoções – Qual a Relação?

Que tempos são estes?

Sim, que tempos são estes, em que viajamos até ao espaço, e na mesma viagem olhamos para as 8 horas de trabalho como se fosse acabar o sistema solar?

Que tempos são estes em que desenvolvemos um robot chamado sophia (perdoem-me os mais sensíveis mas, não coloco o nome em letra maiúscula por considerar que existe uma linha coronária interessante e emocionante entre um robot e uma pessoa), e depois achamos que também nós temos que ser robots e trabalhar horas e horas como se tal traduzisse qualidade de trabalho?

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