Há tempos, num filme, vi uma referência à importância de, em alguns momentos na nossa vida, termos 30 segundos de loucura.
A personagem em questão sublinhava que, em determinados momentos, temos que perder o medo e arriscar sem pensar muito no que seria se tomássemos certa decisão.
Foi de facto algo que me deixou a pensar e que, efectivamente faz sentido.
Ao nosso redor, todos conhecemos pessoas que, seja a nível pessoal ou profissional tomaram uma decisão que veio mudar em definitivo as suas vidas e que se veio a tornar numa das melhores opções que tomaram.
Falando com algumas dessas pessoas é possível verificar que, o início dos seus sucessos esteve exactamente nesses trinta segundos em que optaram por abandonar os seus receios e, em alguns casos a sua antiga profissão e arriscar no que realmente as faz felizes e concretizadas.
É certo que nem sempre tudo foram rosas e nem sempre tudo corre na perfeição, mas quando se está a lutar por algo em que efectivamente acreditamos, olhamos para as coisas de uma perspectiva que nos faz continuar.
Muitas destas pessoas estavam a sentir-se sufocadas, em ambientes controlados por falsos líderes e a sentir que, sempre que tentavam evoluir de alguma forma, alguém os limitava.
Outras estavam tão presas na indefinição que optaram por arriscar primeiro e questionar depois.
Essencialmente, o foco deverá ser colocado em lutar pelo que efectivamente pretendemos e ambicionamos, dê certo ou não. Apenas arriscar.
Se der certo, sentir-nos-emos concretizados. Se não der, acabamos por dar um passo num novo caminho a seguir.
O receio de falhar nunca deverá ser superior a um eterno “e se”, transformado num dos maiores arrependimentos das nossas vidas.
Os 30 segundos já começaram.
Quantos de nós continuarão à espera?
Imagem de capa da página de facebook da Torre de Macau