A Via Láctea é a galáxia onde vivemos e é conhecida desde os tempos mais antigos. Os gregos comparavam a faixa de estrelas observadas a um «rio de leite», daí o nome Via Láctea. Numa noite de Verão, num local onde haja pouca poluição luminosa, é possível observar um dos braços da nossa Galáxia, conhecido pelos nossos avós como a estrada de Santiago.
A Via Láctea faz parte de um grupo de galáxias com a Andrómeda, as Nuvens de Magalhães e uma dezena de outras galáxias, cujo nome é o Grupo Local. É uma galáxia do tipo espiral e apresenta um perfil semelhante a um disco achatado com um “esferóide” na zona central (núcleo).
O núcleo é constituído por estrelas velhas (vermelhas e castanhas), enquanto os braços espiralados são ricos em gases e poeiras – matéria-prima das estrelas – daí poderem ser considerados o «berçário das estrelas».
Em torno da Via Láctea há um halo que contém as estrelas mais antigas agrupadas em enxames globulares, e a dita matéria escura!
O nosso Sol encontra-se a dois terços do núcleo, a aproximadamente trinta e quatro anos-luz do centro da galáxia, e demora duzentos milhões de anos a dar uma volta em torno do núcleo. Se efetuarmos uma operação matemática simples, tendo em conta a idade do sol (aproximadamente cinco mil milhões de anos), verificamos que o Sol já efetuou vinte cinco voltas em torno da Galáxia
O comprimento da Via Láctea é de cem mil anos-luz, o equivalente a colocar setenta e quatro biliões (milhões de milhões) de planetas Terra juntos. Quanto à espessura da Via Láctea, a zona mais espessa tem cerca de doze anos-luz, o equivalente a aproximadamente trezentos milhões de vezes a distância da Terra à Lua.
No que diz respeito às estrelas que fazem parte da nossa galáxia, se contássemos mil estrelas por segundo, necessitaríamos de cerca de três anos para contar todas as estrelas! O número de estrelas (em jogo) é de 100 mil milhões (?!?).
Foto de NASA.
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