O medo do perigo de contágio de peste suína no Alentejo é cada vez maior devido aos vários casos da doença já registados na Europa e os javalis podem vir a pôr em risco milhões de euros no Alentejo.
O aumento do número de javalis no Alentejo e a possível propagação peste suína africana está a preocupar os produtores de porco alentejano, uma vez que os javalis podem mesmo ser o maior foco de propagação desta doença que não é transmissível ao ser humano.
Apesar de não causar problemas de saúde ao ser humano, mata os suínos e, se se propagar, pode vir a criar sérias dificuldades ao setor.
Sendo o Alentejo uma das áreas com maior número de produção de porcos – cerca de 35 mil – o alerta preocupa ainda mais os Alentejanos.
Aos riscos decorrentes da gripe suína, pode juntar-se ainda o prejuízo da não venda de animais para a China, país afetado por esta doença, e que o levou a celebrar contratos de importação de porco português no valor de 100 milhões de euros, no ano de 2019; um valor que pode vir a duplicar, chegando aos 200 milhões de euros, isto caso a gripe não afete os porcos nacionais.
Também podem estar em risco as exportações para Espanha, também comprador de grande percentagem dos porcos alentejanos.
Imagem de noticiasaominuto.com
Siga o Tribuna Alentejo no e no . Junte-se ao Fórum Tribuna Alentejo e saiba tudo em primeira mão