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Sociedade

IGNORAR O PRESENTE, COMPROMETER O FUTURO!

Em Portugal atualmente vive-se, infelizmente, num clima de puro clubismo político-ideológico, em que se colocam em prioridade os interesses individuais de cada agente político ao invés de se atuar em prol dos interesses conjuntos de todos os indivíduos que estão diretamente dependentes da atuação desses mesmos agentes políticos. A falta de compromisso e o puro fanatismo partidário coloca em causa a progressão do país, a promoção das liberdades individuais de cada cidadão e o desenvolvimento a médio e longo prazo.

NOSSO TEMPO

Viro a ampulheta, resta uma hora de vida. Uma hora para o segredo do tempo. Cada grão, uma atitude. Cada ato, uma deidade. Em 60 minutos é impossível mudar o mundo, mas é possível fazer muito. Você pode se ajudar lutando para fazer o melhor. O melhor em direção ao futuro. Voltar é impossível e tudo que aconteceu, aconteceu. O passado congelou para nunca mais retornar ao seu estado líquido.

GONÇALO CARTER QUEM?

Foi esta a minha primeira reacção. Se não sabe do que falo, mas aposto que sabe caro leitor, vou-lhe explicar já de seguida. Esta semana gerou-se uma polémica com um jovem de 19 anos que publicou um vídeo a bater e pendurar o seu cachorro da janela de um prédio em troca de “likes” na sua página do Facebook. Claro que a situação disseminou-se com tamanha velocidade sendo que a cada 10 publicações, 9 eram deste vídeo. A notícia chegou até aos telejornais, às associações animais como por exemplo a Animal e até às autoridades competentes com uma nota de óbvio desagrado e choque.

UM OLHAR SOBRE A INQUISIÇÃO

Com o casamento dos Reis Católicos D. Isabel I de Castela e D. Fernando II de Aragão, em 1469, pretendeu chegar-se à união Ibérica pelo meio da unificação política das coroas, mas também a uma unificação religiosa, através do estabelecimento da Inquisição para combater as heresias.

A VISITA

‘Há visitas que esperamos e acabam por chegar e há visitas que não esperamos e chegam sem nos avisar. Não gosto de chegar sem avisar, nem gosto de chegar tarde. Surpresas também não é muito comigo.’ – iniciava-se assim o discurso do convidado de honra do evento que se realizou na sala de visitas do Museu. E tudo em honra de um quadro pintado há uns anos largos. Não era um quadro muito grande. Era, aliás, o mais pequeno e singelo do pintor que o tinha imaginado e criado.

A SOCIEDADE DOS CANASTRÕES

Em “A Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica”, o filósofo e sociólogo Walter Benjamin analisa os impactos das novas tecnologias da comunicação (cinema, rádio e televisão) sobre o modo como as sociedades passaram a se representar por meio das obras de arte, quando estas também passaram a integrar os sistemas de produção industriais. Assim, a arte deixou de ser um objecto de fruição exclusivo das elites letradas, passando a fazer parte do cotidiano das massas.

EMBARAÇO DA ARROGÂNCIA

A arrogância acaba com a vida do arrogante em passos módicos, mas, perto do fim, sem moderação. Trata-se de uma característica que consome certos indivíduos ao ponto de afligir a estima de terceiros. Ninguém tolera ficar perto de um pretensioso incorrigível. Às vezes, necessário é, como num emprego cuja continuidade depende de um chefe insuportável. Nas ruas, nas empresas... há arrogância em toda parte.

A MINHA MÃE

A minha mãe ensinou-me muitas coisas – grande parte delas ainda nem as consegui compreender bem. Sei que um dia o vou fazer e lembrar-me que foi a minha mãe que me as ensinou. – É assim que as mães funcionam e é por isso que são mães. Trazem no regaço as soluções para problemas que ainda nem sequer enfrentámos e, sem nos apercebermos, deixam-nos gestos a lembrar-nos que não existe prazo de validade para a sabedoria que as mães nos deixam.

A NECESSÁRIA MUTAÇÃO DO PODER LOCAL

Longe vão os tempos da compartilha de estórias, sim, reforço o arcaísmo, sem a consoante h, para que possa remeter a narrativa para um longínquo e distante contexto do Portugal económico e social.

Era eu um miúdo, atento ao detalhe de cada memória avivada, ainda assim mais ansioso pelo som do forno prestes a “cuspir” as bolachas para o lanche, quando essas estórias entoadas por avó e avô expunham aquilo que eram as dificuldades sentidas no dia a dia do seu passado remoto.

A PERUCA

Há muitos anos atrás, dezenas deles, não sei bem quantos, mas há muitos mesmo, havia uma loja ali numa rua estreitinha que se chamava a peluqueria. Não era sítio onde se cortasse o cabelo, mas o dono, talvez porque era espanhol, tinha chamado à humilde loja peluqueria. E assim era para que todos vissem e lessem com os seus olhos. Ou melhor, para aqueles que, à época, conseguiam ler. Não eram muitos, mas alguns havia que percebiam as letras e a forma como estas se ordenavam nas palavras e nas frases e nos textos.

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