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Sociedade

ONDE FALHÁMOS COM OS NOSSOS JOVENS?

Aquando jovem, na condição legal de jovem, quero dizer, arrisquei muito pouco e dividi-me entre o que o mundo esperava ver de mim e o que eu esperava de mim consoante o que o mundo esperava. – Pode dizer, a culpa é minha por assumir essa imagem que em muito pouco me serviu completamente. Pode dizer: que pena, tivesses arriscado. Mas o que nunca ninguém nos conta verdadeiramente, sem quaisquer entraves ou expectativas, é que um dia a nossa juventude vai passar e essa preocupação será apenas um remoer lento de todas as coisas que deixámos de poder fazer.

NEVOEIRO

Na senda dos campos desconhecidos, há um inverno que se prolonga. Nos altos das montanhas, sopra o vento frio e cavernoso e as árvores acomodam-se  deixando gelar as folhas. As árvores não se avistam pois o nevoeiro cobre todo o espaço entre si e as músicas que se ouvem. Não são êxitos pop, mas sim o leve assobiar das árvores quando tocam o vento e se apaixonam pelas folhas. Num dia de nevoeiro, tudo parece mágico como se não houvesse uma linha de horizonte definida.

GOLPE NUNCA MAIS

Em tempos de turbulência como o que vive o Brasil já há alguns anos, cujo ápice ocorre desde a deflagração do processo de impeachment contra a Presidenta Dilma, o desafio ao exercício da cidadania consiste em desfazermos os nós que o preconceito e a má informação podem atar às inteligências desavisadas e assumirmos posições, sem incorrermos em injustiças e sem pormos em causa os valores e os princípios que norteiam a nossa consciência.

JANELAS DO ALENTEJO EXPOSTAS EM VIANA

Está patente, no Castelo de Viana do Alentejo, a exposição “Janelas do Alentejo”, um projeto de Carlos Figueira.

Esta exposição é o resultado de um projeto que se iniciou em 1993, esta exposição pretende divulgar o património alentejano através da interpretação de elementos arquitetónicos e outros.

Expostas estão 40 peças, réplicas ou interpretações dos elementos originais, são feitas à mão com recurso a técnicas artesanais.

PACTOS FORJADOS, AMIGOS FORÇADOS

A realidade em São Bento já não é a mesma que fora outrora. Um dia existiu respeito e dignidade, valores esses que hoje se desvanecem movidos por uma "vale tudo" político em que os centros ideológicos perdem o seu carácter central forjando laços ao extremo. Laços que são de característica tensos e frágeis.

A VOZ DOS SEM VOZ

Vivemos numa sociedade mediatizada, onde tudo o que se faz é dado a conhecer ou através dos meios de comunicação social ou por qualquer outro suporte de difusão de informação, sendo a internet um dos canais mais privilegiados, designadamente através da disseminação e partilha de informação em redes sociais.

MEDO?!?

Com as notícias recentes e a forma como são apresentadas, é comum os cidadãos tirarem conclusões distintas. A mim, o que me parece é que a comunicação social procura drama, tragédia, tudo aquilo que nos possa chocar! Não explora a notícia sucintamente, explora-a com detalhes mórbidos e que não interessam a ninguém. Basta verem o tipo de notícias sobre o atentado em Bruxelas ou mesmo notícias sobre os emigrantes que perderam a vida a caminho de Portugal.

SOBREVIVENTES DO AMANHÃ

Em segundos, é possível mudar de vida. Uma palavra, uma imagem, uma frase descontextualizada altera tudo. De surpresa, a clarividência passa correndo por sua mente, como uma gota de chuva indo ao chão. Nossa compreensão engrandece e envelhecemos anos num piscar de olhos. Antigas memórias resguardam o nome de um indivíduo que não mais existe.

EGOS

Há dias assisti a uma cena caricata.

Alguém numa situação no trânsito em vez de reconhecer o erro (circulação indevida na faixa da esquerda) optou por mostrar a cédula profissional à pessoa que a estava a alertar sem que esta lhe tenha faltado sequer ao respeito.

Fiquei a pensar se tal acto foi para amedrontar o terceiro ou se foi apenas para alimentar o ego da pessoa visada.

A mim causou-me uns bons momentos de boa disposição. Ao terceiro creio que nem isso pois não se mostrou minimamente preocupado e seguiu o seu caminho.

RUI NABEIRO - UMA FORÇA DO ALENTEJO

Quando a 28 de março de 1931, na vila raiana alentejana de Campo Maior, uma família humilde celebrava o nascimento de mais um filho, certamente seria pouco crível que este viesse a ser uma pessoa que viesse a marcar Campo Maior e o Alentejo com um antes e um depois e que em 1995, fosse distinguido pelo Presidente da República de então, Mário Soares, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial e que, em 2006, receberia de Jorge Sampaio a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Há 85 anos em Campo Maior, distrito de Portalegre, nascia Rui Azinhais Nabeiro.

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