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Seca

MINISTÉRIO IMPÕE PROIBIÇÕES DEVIDO AO CLIMA

Com base na informação providenciada pelo IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera para este fim de semana, o Ministério da Administração Interna alerta para a necessidade de que os comportamentos individuais sejam adequados ao risco de incêndio.

O tempo continua muito seco e a temperatura está ainda em valores acima da média para esta época do ano, uma mistura que reúne todas as condições para a propagação de incêndios rurais e, deste modo, foram levantadas as seguintes proibições:

.   É proibida a realização de queimadas em todo o país.

O ALTO ALENTEJO EXIGE A BARRAGEM DO PISÃO

Os autarcas e os agricultores do Alto Alentejo voltaram a exigir a construção da Barragem do Pisão, no Crato, pois acreditam que esta pode vir a resolver os problemas de falta de água na zona.

A seca deste ano, torna ainda mais veemente a exigência deste projeto hidroagrícola que é uma reivindicação que dura já desde o tempo em que Mário Soares era primeiro-ministro.

SOBREIROS A MORRER E PEIXES EM EXTINÇÃO NO ALENTEJO

Estamos a 15 de outubro e 81% do território continental está ainda em seca severa; pior, 7,4% está em seca extrema. Segundo o IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o mês de setembro foi mesmo o mais seco dos últimos 87 anos!

Habituado a temperaturas altas, este fenómeno é estranho, mesmo para o Alentejo onde há já espécies em vias de extinção que veem agravada a sua sobrevivência, sobretudo na bacia do Guadiana e onde os sobreiros e azinheiras estão a morrer, sobretudo no Baixo Alentejo e Alentejo litoral.

SECA PROVOCA MENOS AZEITONA E MENOS AZEITE

Sendo o Alentejo o maior produtor olivícola nacional, já seria expectável que a seca que atravessa a região tivesse reflexo na quebra da produção de azeite e de azeitona, mais pela necessidade de colher mais cedo que pela quantidade.

Colhendo a azeitona numa fase de maturação precoce – para evitar que as azeitonas se estraguem devido à seca e às altas temperaturas que tem marcado setembro e outubro – a mesma não apresenta a mesma qualidade e produtividade que colhida na fase habitual.

BENCATEL VOLTA A TER ÁGUA MAS APENAS ENTRE AS 7 E A MEIA-NOITE

Foram duas semanas sem água nas torneiras na freguesia de Bencatel, em Vila Viçosa. O que obrigou a fechar temporariamente alguns negócios, impediu que esquentadores e máquinas e lavar funcionassem e obrigou a população a receber água vinda de autotanques.

ALENTEJO: SECA PREOCUPA E VAI PIORAR

Ainda não entramos em agosto e o Alentejo já verifica vários problemas no abastecimento de água às populações e na agricultura, tendo inclusive levado à transferência de peixes de umas albufeiras para outras.

A área em seca considerada extrema aumentou no interior do Alentejo – a nível nacional 78% do território, no fim deste mês, está em seca severa e extrema – de acordo com o IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

EDIA FACILITA ACESSO DE EMERGÊNCIA À ÁGUA DO ALQUEVA

A EDIA, e empresa que gere o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, fez saber em comunicado que tem um plano de emergência para dar resposta à situação de seca que o Alentejo está a viver e que o acesso à água vai ser facilitado a agricultores e produtores de gado.

Segundo aquela empresa, regas de emergência e abeberamento a gado são garantidas pelas infraestruturas e reservatórios da sua responsabilidade, bastando a inscrição dos agricultores na sede da EDIA ou nas delegações dos diferentes perímetros de rega.

SECA NO ALENTEJO COMEÇA A PREOCUPAR

Primeiro foram as pequenas barragens e charcas, particularmente do Baixo Alentejo. Agora são as barragens de média dimensão a acusar a seca prolongada que o Alentejo vive, resultado de dois anos de baixa pluviosidade, conforme alerta o Público.

ESTÁ CALOR, MAS NÃO HÁ SECA NO ALENTEJO

Apesar das temperaturas extremas que se têm deito sentir, no final de mês de junho não se verificou qualquer situação de seca no território nacional, à exceção de uma pequena área do sotavento Algarvio.

SECA NO BAIXO ALENTEJO AMEAÇA AGRICULTURA E PECUÁRIA

A seca é um caso sério no Baixo Alentejo e autarcas da região temem que tudo piore com a chegada do verão. Nesta altura a Barragem do Roxo, em Aljustrel, Beja, está já com menos de um terço da sua capacidade de armazenamento e prepara-se para receber água da Barragem do Alqueva.

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