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Guadiana

Mértola: Associação Natureza Portugal vai remover açude na Ribeira de Oeiras

A ANP|WWF vai iniciar, em 2025, a remoção do açude Horta do Fialho, localizado na Ribeira de Oeiras - que nasce na Serra do Caldeirão e desagua no Guadiana (Mértola), um açude que já não cumpre a função para a qual foi construído e que, aos dias de hoje, está apenas a obstruir o curso natural da ribeira. Esta remoção irá realizar-se com o apoio do programa European Open Rivers Programme, uma organização que atribui fundos dedicados à remoção de barreiras obsoletas em rios europeus, com vista ao seu restauro.

Alentejo em 'luta' constante contra o jacinto-de-água

O combate à espécie invasora aquática jacinto-de-água, prejudicial à biodiversidade de rios e ribeiras, leva mais de uma década no Alentejo, com ações para impedir que se desenvolva no Guadiana, apesar de casos pontuais noutros locais.

A planta, que tem constituído um problema no troço espanhol deste rio, nas últimas duas décadas, não proliferou no troço português, onde existem sete barreiras flutuantes de contenção, entre a fronteira do Caia e a Ponte da Ajuda, em Elvas, no distrito de Portalegre.

Alqueva acima de 85% de capacidade, mas com limitações para reforçar Algarve

José Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA)

A Albufeira de Alqueva está “acima de 85% de capacidade” e beneficiou de “um inverno produtivo normal”, revelou, em Ferreira do Alentejo (Beja), o presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

“Hoje de manhã a albufeira estava perto da cota 150, na cota 149,91. Isto tem algumas pequenas flutuações diárias, mas o que importa é que o sistema está acima dos 85% e beneficiou, naturalmente, das chuvas deste outono e inverno”, afirmou José Pedro Salema.

Mértola é um exemplo de como se deve usar o dinheiro europeu

Elisa Ferreira, Comissária Europeia da Política de Coesão e Reformas

O projeto, desenvolvido em parceria pelo município de Mértola e pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO InBio), representa um investimento global de 4,2 milhões de euros e tem financiamento comunitário, através do programa operacional Alentejo 2020.

A comissária europeia da Política de Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, referiu que a futura estação biológica de Mértola ilustra como utilizar os fundos de coesão e fazer a convergência europeia.

Guadiana: autoridades espanholas inovam na luta contra a invasão do nenúfar mexicano

Noticiámos o risco de invasão dos nenúfares mexicanos em 2015, quando se lutava contra a praga dos Jacinto-de-Água (Eichhornia crassipes), que estava propagar-se pelo Guadiana.

Seis anos depois, a proliferação do nenúfar mexicano (Nymphaea mexicana) - uma espécie nativa do México e do Sul dos EUA, com grandes folhas verdes e que flutuam à superfície da água - ainda persiste e aumentou para níveis preocupantes. Apesar de não ser tóxica nem venenosa, provoca alterações profundas nos ecossistemas aquáticos e ameaça habitats e espécies.

Passadiços do Pulo do Lobo estarão concluídos até ao final do ano

A Câmara Municipal de Serpa investiu mais de 460 mil euros na construção dos passadiços no Pulo do Lobo, cuja obra teve início em janeiro passado e deverá estar concluída até ao final do ano, avança a Rádio Pax.

A obra é financiada por fundos comunitários e tem como objetivo permitir descer a encosta e observar as várias espécies de flora e fauna no território inserido no Parque Natural do Vale do Guadiana.

Peixe do Rio e pão num festival gastronómico dedicado ao povo do Guadiana

O rio Guadiana, que percorre o Alentejo, nasce nas lagoas de Ruidera, em Espanha e percorre 810 quilometros até à sua foz no Oceano Atlântico. Os povos instalados no que é hoje o Alentejo fizeram da pesca no Guadiana e no Ardila, com redes de tresmalho e a tarrafa, uma atividade exclusivamente artesanal, essencialmente como meio de subsistência. A força motriz dos rios foi também aproveitada para a moagem dos cereais, em moinhos instalados nos cursos de água, onde se produzia o pão também para subsistência.

Mais de 13Km do Guadiana serão dragados

Serão mais de 13 quilómetros, entre Alcoutim e o Pomarão (concelho de Mértola), que vão ser dragados no rio Guadiana.

A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) já abriu o concurso para a execução da obra e que prevê um custo de cerca de meio milhão de euros.

O objetivo desta empreitada – que decorrerá durante 3 meses - é o de garantir a navegabilidade desta parte do rio Guadiana. A dragagem será feita por “water injection” [injeção de água] ou outro método sem remoção de sedimentos e será ainda colocada sinalização do canal navegável.

Jacinto-de-água fez desaparecer fauna aquática nativa em Mora

O jacinto-de-água (Eichornia crassipes), espécie exótica invasora, originário das regiões quentes da América do Sul levou já ao “desaparecimento da fauna aquática nativa” no Açude do Furadouro, Ribeira da Raia em Mora, bem no centro do Alentejo.
 

Combate no Guadiana une Portugal e Espanha

É já tido como um exemplo de cooperação internacional o combate jacinto-de-água que Portugal e Espanha têm realizado no rio Guadiana.

O jacinto-de-água é uma espécie invasora sul-americana e que tomou conta de um troço espanhol do rio Guadiana, com cerca de 150 quilómetros. Tem sido travada uma batalha para a não propagação desta planta e para evitar que a mesma chegue a território nacional.

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