Está aqui

Opinião

ENTRE O MEDO E A INDIFERENÇA

A época que testemunhamos é caracterizada pelo medo. Mas, o mais enigmático, para não dizer incompreensível, é que vivemos um período relativamente seguro, feliz e próspero.

Todavia, somos atormentados pela fragilidade da atual conjuntura, que determina condições de incerteza prolongada, numa sociedade altamente individualizada, em que se presume que cada indivíduo seja responsável pelo seu próprio destino.

AFINAL O QUE FAZ UM ECONOMISTA? – AULAS E FORMAÇÕES

Uma das minhas atividades como Economista é dar aulas e formações. Lá está: é uma das profissões que podem ser exercidas sem ser Economista mas que eu a exerço como tal.

SILÊNCIO

Na semana passada, enquanto se preparava a crónica semanal, chegou a todos nós a notícia dos atentados de Paris.

Naquela hora, por muito que tentasse, as palavras faltaram perante o choque de um ataque bem no coração de Paris.

Ainda hoje, ao ouvir todos os relatos de sobreviventes, é difícil não engolir em seco perante tamanho acto de terrorrismo.

Talvez ainda mais do que se esperava, tendo em conta exemplos bem recentes, a Europa acordou para o risco de ataques terroristas eminentes.

ETERNOS VELHOS DO RESTELO

Mal pensava Luís de Camões que os seus velhos do Restelo ainda hoje andariam por Portugal: com uma voz muito mais agressiva que triste, mais jovem que engelhada, mais medrosa que realmente fruto de uma experiência de vida.

ÚLTIMA HORA: BATACLAN DE DEATH METAL EM PÓVOA DE LANHOSO

Nos últimos tempos, apesar de não assistir com frequência a programas televisivos, tenho vindo a aperceber-me de que, contra as advertências da minha mãe, afinal eu tinha razão, na televisão aprende-se pouco. Para mim, é apenas um mero instrumento de lazer, por isso é que só me sento alguns minutos por semana frente ao televisor, vendo muitas vezes já para dentro (para desespero do companheiro) alguma série ou filme.

TESTIMONIUM IN CONSPECTU OMNIUM

Na passada semana, na sexta-feira, fomos uma vez mais confrontados com a face do terrorismo, radicais islâmicos intentaram um ataque no coração da Europa.

A comoção generalizada, potenciada pelo facebook, transformou o mundo ocidental em “Je suis Paris”, o que não deixa de ser hipócrita, afinal nas últimas semanas, foram mortos as mãos dos radicais, milhares de homens, mulheres e crianças. Não vimos antes “Je suis…” Síria, Rússia, qualquer geografia africana ou do Médio Oriente.

A ALMA

Duas crianças estão sentadas numa sala vazia, onde só está um televisor desligado e dois copos de água. As duas crianças olham ao seu redor. Uma, a primeira, se assim podemos contá-la, olha as paredes despidas. A outra, a segunda, olha pela janela, por onde entram alguns raios de sol, tímidos, mas determinados na sua essência, acinzentados por aquelas nuvens que escondem o Sol como o corpo esconde a alma. As paredes dessa sala vazia estão despidas. Não se vê nelas um rumor, nem a ponta de vida do quadrado que é esta sala.

MAIS UM GRANDE ENCONTRO DE JUVENTUDE - 14º ENAJ

Há sensivelmente um ano estava a escrever uma crónica sobre o 13º Encontro Nacional de Associações Juvenis (ENAJ) em Évora, mencionado vários aspectos positivos da sua realização, e mais especificamente da sua realização no sul do país, nomeadamente no Alentejo e em Évora.

AFINAL O QUE FAZ UM ECONOMISTA?

No livro “Economia explicada ao meu filho”, a determinada altura está uma passagem onde escrevo que todos nós somos Economistas: não de formação mas de ação. E isto é puramente verdade: a Economia analisa a forma como os agentes económicos fazem escolhas, devido ao facto de terem um elevado número de necessidades e de terem recursos que são escassos. E essas escolhas implicam benefícios e custos, sendo que todos nós somos obrigados a entrar neste processo.

A ECONOMIA DA GUERRA E DO TERROR

Depois dos atos de terrorismo que tiveram epicentro em Paris e com abalos sentidos um pouco por todo o mundo, é-me difícil escrever a habitual crónica sobre economia m tocar neste assunto.

Sem dúvida que se tratou de uma tragédia sem palavras, de um horror e terror inqualificáveis e mais um daqueles exemplos que envergonham a Humanidade e que vou ter sérias dificuldades em explicar ao meu filho que tem agora 4 anos. Porque é que Homens fazem isto a outros Homens? Em nome de que? De quem?

Páginas