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Opinião

SEMANA EUROPEIA

Esta foi, talvez, uma das semanas mais importantes para Governo de António Costa, tendo este conseguido a aprovação do Orçamento de Estado por Bruxelas e pelo Parlamento e a prometida reversão da privatização da TAP.

Concorde-se ou não com as medidas, o que é facto é que, finalmente, alguém bateu o pé a Bruxelas, tornando a negociação das medidas a tomar exactamente numa negociação e não num monólogo Bruxelas-Portugal.

É certo que a austeridade continua, pois o inverso seria completamente irresponsável, mas a sua distribuição está a ser feita de forma mais igualitária.

O ESTRANHO CASO DO EMIGRANTE PORTUGUÊS

Que terá em comum Durão Barroso com um trabalhador de construção civil português em Paris? Que terá em comum António Guterres com uma cientista portuguesa a trabalhar num projecto de investigação contra o cancro em São Francisco? Que terá em comum Daniela Ruah ou Cristiano Ronaldo, com um jovem engenheiro eletrotécnico português a trabalhar na Philips em Amsterdão? A resposta é quase comicamente simples. São todos eles, ou já foram, emigrantes portugueses!

UM PROBLEMA CHAMADO ELASTICIDADE…

Soube-se há poucos dias as novas propostas para o Orçamento do Estado (OE). Não estando ainda na posse de todas as propostas, e não tendo como objetivo escalpelizar todas as medidas (até porque há quem o faça melhor do que eu), há uma delas que vai merecer a minha atenção nesta crónica.

Vamos recuar um pouco no tempo. Há uns anos atrás, era Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, o governo decidiu aumentar a taxa de IVA de 17% para 19%, com o objetivo de angariar maiores receitas fiscais. Mas o aumento não foi o esperado…

CARTA ABERTA A UMA AMIGA (OU O MUNDO DEPOIS DE TI)

Acreditas que ainda hoje tenho saudades tuas? Todos os dias morro um pouco mais de saudades tuas; mas olha eles dizem que tu, onde estás, me vais acompanhando. Eles garantem-me que me vais acompanhando como se eu não fosse a pessoa céptica que sou e eu deixo-me acreditar porque dói menos. Dói menos se acreditar que andas algures a fazer as tuas traquinices e a derrubar as jarras bonitas de alguém. Hoje gostava que ainda derrubasses as nossas jarras bonitas.

O ORÇAMENTO E OS SALDOS…

Chegado o final de janeiro, vou fazer o meu orçamento familiar para fevereiro. Deixa aqui preencher os meus pressupostos do Excel:

 - Descontos para a Segurança Social: vão passar de 11% para 5%

 - Retenção na fonte do IRS: vai descer para 6%

 - O combustível vai baixar para os 0,80€, devido à redução do imposto

 - O salário vai aumentar 10%

 - O sr. Belmiro vai-me fazer um desconto de 50% sobre todas as compras (e não preciso usar o cartão Universo)

 - O meu banco vai reduzir o spread do meu crédito à habitação

 - Vai-me sair o Totoloto

DOIS PEIXES NO AQUÁRIO

No apartamento, decorado em estilo minimalista, de bom gosto visto no IKEA, Madalena tinha tudo arrumado, exceto o quarto dos miúdos, porque esse não o conseguia manter em ordem. Na sala, apenas um sofá grande, uma chaise longue, um tapete com riscos abstratos, um móvel comprido de televisão, a respetiva televisão em cima, uma janela com cortinados, também eles de desenhos abstratos a lembrar que aquela casa era decorada com bom gosto.

DOS NOVOS PARADIGMAS DO CONSUMIDOR

Nas últimas semanas, salvo algumas poucas exceções a minha coluna de opinião teve um pendor opinativo sobre a política doméstica ou internacional, no entanto para esta semana queria fugir a esse registo, centrando-me em áreas mais “técnicas”, e por isso pensei começar analisando o novo paradigma do consumidor.

PULAR A PRÓPRIA SOMBRA

A última década confirmou, se dúvida houvesse, que somos governados em modelo de lotaria: enquanto um punhado deles ganham, milhões perdem.

Para ilustrar esta ideia, aludo às dezenas de mil milhões de euros que têm sido injetados na banca, à custa dos milhões de contribuintes que perdem pagando por tamanha desfaçatez.

E, por mais que me expliquem não consigo entender os porquês e os para quês, se o deficit continua a aumentar e a “coisa” teima em não melhorar.

POR QUE É 2016 UM ANO BISSEXTO?

Desde as mais antigas civilizações, a necessidade de regulação da actividade humana impulsionou a medição e ordenação do tempo.

O NOSSO ESTADO

Andamos tão centrados em nós, nos nossos objectivos e nos nossos problemas que nos esquecemos de olhar para o lado e questionarmo-nos sobre o que se anda a passar.

Estamos numa sociedade cada vez mais exigente, todos temos que ser e parecer os melhores. Os melhores estudantes, os melhores profissionais, os melhores pais...

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