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Opinião

A CULTURA: A UM PÍXEL DO PROGRESSO

Esta crónica poderia ter como título: A Cultura, a um píxel do progresso ou a necessidade de uma nova vaga arejada e permanente para o avanço das políticas culturais. Neste particular, a campanha “Vamos por o Sequeira no lugar certo” foi uma agradável surpresa de envolvimento da cidadania nas políticas culturais, mobilizou o país em torno de um objetivo comum – a aquisição de um píxel para colocar o quadro de Domingos Sequeira, da série Palmela, no Museu Nacional de Arte Antiga.

A LIÇÃO DO BUTÃO

O clima social na União Europeia (UE) está mais tenso, as pessoas estão com medo e deixaram-se apoderar por sentimentos defensivos e de desconfiança, prova disso é que após 43 anos de vida em comum, o Reino Unido decidiu abandonar a UE.

AS LIÇÕES DE MORAL DO GOVERNO

Não sou de todo alguém que se socorre da direção espiritual de uma entidade superior e omnipresente, no entanto, admito na condição de ateu, que os exemplos demonstrativos que encontramos na bíblia são um ótimo manual para o nosso dia-a-dia quotidiano.

AOS QUE AINDA PODEM MUDAR O MUNDO

Se não me sinto segura a culpa é da certeza que tenho um futuro a encarar – mostrar a cara ao monstro que sorri faz medo. Porque há, algures, um monstro e porque esse monstro gosta de sorrir quando me encara. Se tenho medo do futuro é porque tenho tempo para pensar no que me vou transformar. No que as minhas mãos, e os meus braços, e as minhas paciências e lutas serão capazes de trazer para o lugar da minha vida. Há, portanto, uma vida, a esperança de uma vida, o medo irracional de tão racionalizado que se transforma quase num direito de ter medo.

O CANTAR DO GALO

Em Manhattan os galos não cantam nem às 4 nem às cinco da manhã. Não é por ser a cidade que nunca dorme, mas porque, parece-me, há poucos galos na cidade americana que vivam no meio daquela encruzilhada urbana. Jardins nos topos dos prédios há alguns, já os vi quando subi ao prédio mais alto da cidade. Vi, a partir do Rockefeller Center, alguns jardins no topo de edifícios mais baixos. Não vi, até hoje, nenhum galinheiro. Espero ainda ter essa surpresa. Espero ainda ouvir o som dos galos a despertar a cidade que não dorme. Embora isso seja, no fundo, um paradoxo. Sei-o.

EMOÇÕES FORJADAS

Eu ontem cheguei de volta ao Brasil, após 3 anos de ausência. À noite, como de costume, na casa onde eu estava, a televisão hd transmitia a Rede Globo. Após a “novela das 7”, veio o Jornal Nacional.

Às vésperas das olimpíadas, obviamente, grande espaço foi reservado a este evento. Por serem rápidos e diversificados, os telejornais ‘globais’ costumam selecionar as suas pautas e organizá-las de maneira a ser criada uma narrativa, elaborada no sentido de despertar no telespectador emoções coerentes com a agenda política da emissora e dos seus parceiros econômicos e políticos.

DIZER COBRAS E LAGARTOS

A expressão dizer cobras e lagartos é utilizada, na linguagem popular, como sinonímia de maledicência e pronúncia de comentários injuriosos.

A escolha destes animais para dar corpo à expressão não foi aleatória. As cobras e os lagartos são, frequentemente, malditos, esconjurados e difamados…

A ESCALADA DO CONFLITO ENTRE CIVILIZAÇÕES

Tem sido cada vez mais frequentes os atentados e os atos de terrorismo praticados em solo europeu, e quanto a isto, pouco temos a fazer… a maior parte deles são praticados por cidadãos dos estados membros, e não, como se quer fazer querer, por refugiados ou agentes infiltrados nas vagas de emigração para a Europa.

Não quer isto dizer que não podemos fazer nada, ou que nos devemos resignar com o que estamos a assistir… afinal, as condições, que tem favorecido o radicalismo, de gerações inteiras, são responsabilidade de todos… e as soluções a todos comprometem.

BIG D - AMÉRICA PROIBIDA

O dia 25 de Julho foi um mau dia para Hillary Clinton e os Democratas. A maioria das sondagens americanas colocam Donald Trump à frente nas eleições presidenciais. Será este um voto de protesto em relação à elite política que pouco ou nada se relaciona com o americano comum, ou será a causalidade de uns Estados Unidos (EUA) com crescentes tensões raciais, maior desigualdade e um capitalismo cada vez mais desequilibrado?

ESTARÁ A EUROPA CONDENADA À AUTO-DESTRUIÇÃO E AUTO-RECONSTRUÇÃO AD AETERNUM?

É do conhecimento geral que a história, por si, tem tendência a repetir-se, outros preferem dizer que não se repete, mas que rima.

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