20 Maio 2024      10:35

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Porto de Sines com crescimento homólogo de 16% nos primeiros três meses de 2024

O Porto de Sines fechou o primeiro trimestre de 2024 com um crescimento homólogo de 16%, tendo registado nestes três meses um total de 11,5 milhões de toneladas de carga movimentada.

De acordo com a agência Lusa, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) assinalou, em comunicado, que o segmento que esteve em destaque nos primeiros três meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, foi o da carga geral, que inclui a carga contentorizada.

O porto alentejano movimentou, neste segmento, 5,7 milhões de toneladas no total, o que representa um aumento de 36% em relação aos primeiros três meses de 2023.

“A carga geral representa já 50% do total movimentado em porto, sendo o segmento a registar a maior evolução na última década, com um incremento da ordem dos 20%”, salientou a APS, citada pela Lusa.

Ainda neste segmento, até ao final do passado mês de março, “o Terminal de Contentores movimentou cerca de 450.000 TEU” (unidade equivalente a 20 pés), um valor que representa “um crescimento homólogo de 28%”, pode ainda ler-se no documento.

Os granéis líquidos “mantiveram a performance de 2023, com uma movimentação total a rondar os 5,6 milhões de toneladas”, durante o período em análise, avançou a administração portuária, acrescentando ainda que os granéis sólidos, por outro lado, “começam a dar sinais de recuperação, fruto da diversificação e dinamização de novas cargas movimentadas no Terminal Multipurpose”.

“Cargas como o minério de ferro, diferentes cargas de projeto, gesso, ureia ou granulado de madeira têm vindo a contribuir para a recuperação paulatina dos índices de movimentação deste terminal, fortemente penalizado pelo encerramento das centrais termoelétricas do país”, notou a APS.

De acordo com a administração portuária, os “investimentos significativos no Terminal XXI, Multipurpose e de Granéis Líquidos” permitem posicionar o porto alentejano “no panorama mundial como porta de entrada privilegiada na Europa” e ainda enquanto “’hub’ estratégico nos vários segmentos de carga”.

Estes investimentos poderão assegurar “a receção e movimentação de novas cargas, nomeadamente no que diz respeito aos novos combustíveis, cumprindo os desígnios das metas estabelecidas no Pacto Ecológico Europeu”, rematou.

 

Fotografia de correiodelagos.com