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OPORTUNIDADES PERDIDAS PARA MOURÃO

Hoje, não podem restar dúvidas que este meu Município não tem conseguido, ao longo dos anos, aproveitar e recriar as oportunidades que foram surgindo (ex.: potencial turístico do Alqueva), mas pior, não soube atrair investimentos, diferenciando-se e explorando corretamente as suas potencialidades.

Não foi assim durante os mais de 20 anos ininterruptos de governação socialista à frente das lides do Município. E durante muito tempo, não foi a falta de dinheiro que ditou um rumo poeirento para o Concelho, mas sim as opções politicas tomadas pelo próprio PS.

AS LIDERANÇAS DO FUTURO

É nos dias que correm que assistimos a um declínio e inflexão do crescimento económico, e prova disso mesmo é a estagnação da produção de riqueza “per capita” nos países desenvolvidos.

Várias foram as tentativas de equilibrar o estado deste contexto contemporâneo, contudo nenhuma polÍtica tem obtido o sucesso que almejava. Será que estamos a atingir o limite do paradigma produtivo ao qual nos fomos habituando? Eu diria que sim, que estamos prestes a assistir a um gigantesco salto tecnológico rumo a uma nova revolução industrial.

O CRESCENTE FUNDAMENTALISMO LAICO

Estamos prestes a concluir mais uma época estival. Vem aí o regresso aos hábitos diários, à rotina instalada pelas circunstâncias, à cadeira de secretária com a mesma disposição de sempre e à azáfama das compras do material escolar para o inicio do ano letivo.

Para trás, ficou amarrado, em modo pausa, o conjunto de inquietações e preocupações que muitos enfrentam. Contudo, há um episódio que me ficou cravado na memória, um daqueles que a comunicação social adora mexericar e repetir durantes os períodos noticiosos.

A CAIXA: E AGORA?

Parece claro que, ao longo dos anos, o senso comum e a responsabilidade social no exercício de funções na Caixa Geral de Depósitos foram características, eufemisticamente imputadas a “ninguém”. Melhor dizendo e já em último grau, ao contribuinte português.

Os erros no banco foram tendo efeitos retroativos e acumulativos, fruto da ingerência nos negócios protagonizados ao longo dos anos. Para que conste, e como um arauto da ruindade das contas do banco, de 2011 a 2015, os prejuízos apresentados atingiram quase os 2 mil milhões de euros.

A OPOSIÇÃO DOS NÚMEROS

Durante a semana passada, assistimos a mais um duro golpe infligido ao Governo. Desta vez, não pelos partidos políticos da oposição, mas sim pela invisibilidade dos números. Ainda que intangíveis na sua morfologia, são os únicos que podem baralhar e incomodar este Governo socialista.

Aquilo que o INE nos transmitiu foi que a economia está parada. Primeiro, a meta do crescimento prometida pelo executivo fica a metade daquilo que tinha sido previsto, tendo em conta uma previsão de 1,8%, contra um resultado real de aproximadamente 1%.

(IR)RESPONSABILIDADE GOVERNATIVA E UM PAÍS A ARDER

Vai-se dizendo por aí, que o poder representa um afrodisíaco delirante, que quem com ele se cruza e convive, perpetua um sentimento incógnito de prepotência: sobre tudo, sobre o social, sobre talvez o mesmo individuo que o exerce. É claro que, tendencialmente, o rejubilado se torna exacerbado, pois com o poder vêm as promessas, e a capacidade de concretizar essas mesmas promessas, dilui-se com as circunstâncias de governação que enfrenta.

AS LIÇÕES DE MORAL DO GOVERNO

Não sou de todo alguém que se socorre da direção espiritual de uma entidade superior e omnipresente, no entanto, admito na condição de ateu, que os exemplos demonstrativos que encontramos na bíblia são um ótimo manual para o nosso dia-a-dia quotidiano.

A JUVENTUDE COMO OPORTUNIDADE E SOLUÇÃO

Nos dias que correm, os países europeus, e muito em particular Portugal, lidam com a inversão da pirâmide etária e o consequente envelhecimento da população, pelo que é necessário e preponderante que as organizações ajustem as suas politicas a esta realidade.

DESIGUALDADES LABORAIS – PÚBLICO E PRIVADO

Muito se tem vindo a falar da questão das 35 horas semanais, proposta aprovada em sede parlamentar pela esquerda, e que revoga aquilo que o anterior executivo, liderado por Passos Coelho, tinha decretado.

INTERIOR, MOBILIDADE SOCIAL E EDUCAÇÃO

Numa altura em que o tema da Educação tem sido uma constante na discussão em praça pública, maioritariamente pela dualidade das manifestações a que temos assistido em torno do apoio à escola pública ou contra os cortes nos contratos de associação, acredito, ultrapassando essa lógica de disputa, que a Educação é acima de tudo um processo de emancipação do indivíduo. Um processo, onde a aquisição de competências e habilidades sociais, tornarão esse mesmo individuo num cidadão com voz e responsabilidades, em concreto, no ambiente onde se insere.

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