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LITERACIA FINANCEIRA – UM QUESTIONÁRIO

Leia esta crónica com um tom de voz de apresentador de televisão. Só para a tornar mais interessante!

Seja muito bem-vindo a mais uma crónica sobre literacia financeira! Fico muito satisfeito pelo facto d o senhor que levantou o braço no ar a semana passada continuar presente. Vai ver que vai ser útil!

LITERACIA FINANCEIRA – O INÍCIO …

Será que afinal é possível chegar ao fim do mês com algum dinheiro na carteira? E onde é que posso cortar nos meus gastos para que isso aconteça? E será que consigo inves­tir com pouco dinheiro? Conseguirei guardar alguma coisa para receber na altura da reforma? E os meus filhos preci­sarão de saber que passamos por uma crise? Como é que eles me podem ajudar nos meus problemas? E eu, como os posso ajudar perante tanta incerteza futura? E se ficar doen­te ou desempregado, consigo manter o meu nível de vida?

A VERGONHA DOS ESTÁGIOS EM PORTUGAL

A crónica hoje é curta. Curta mas dura!

Pululam por essa internet fora ofertas de trabalho com condições remuneratórias miseráveis. Lembro-me de ter visto uma oferta de emprego em que se pretendia uma pessoa para traduzir para 7 línguas diferentes e com um salário de… 500€/mês. Não acredita?

LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ

De acordo com o Banco de Portugal, no ano 2000 o endividamento dos particulares em percentagem do rendimento disponível era de 88,2%.

No ano anterior tinha nascido a moeda única. Desde o espetro da entrada do euro que tinha havido uma queda acentuada das taxas de juro, facto que por si só é um estímulo ao consumo. Isso provocou uma banalização dos cartões de crédito, do crédito ao consumo e de promoções e publicidade selvagens a todo e qualquer tipo de produtos ou serviços, de viagens a au­tomóveis, passando até pela antecipação de recebimento do IRS. Com tudo isto, o endividamento subiu… subiu… subiu… andou acima dos 125% entre 2007 e 2013 para atenuar até aos 119% no ano passado.

IDEIAS À BEIRA-MAR PLANTADAS

Em tempos Portugal deu novos mundos ao mundo. Um primeiro motivo foi o facto de estarmos mesmo aqui à beira-mar. Com praticamente metade da nossa fronteira virada para o mar, era para aí que tínhamos que conquistar algo. Muito provavelmente um outro motivo estava relacionado com o facto de que os portugueses tinham de fazer algo para “sobreviver”. E com isso inventaram as caravelas e vários instrumentos de navegação, tendo transformado o mundo que era plano em algo mais redondinho. E com isso mostrámos que conseguimos ser grandes!

Hoje em dia a história repete-se. Seja porque os níveis de desemprego são elevados, seja porque continuamos a ter grandes capacidades, seja por que motivo for, os Portugueses continuam a dar que falar por esse mundo foram com as suas inovações.

SOMOS TODOS POLÍCIAS! – Parte II

A semana passada a crónica Economicamente Falando abordou a problemática de se ser polícia fiscal. Continuamos na saga dessa excelente profissão esta semana!

No dia em que nasce a ideia para escrever esta crónica, acabo de ler uma notícia de um jornal a dizer, e cito, “Justiça protege os devedores de IVA”. A minha primeira reação é de indignação, até porque acho que a justiça não deve pactuar com devedores. Se calhar é mesmo preciso polícia fiscal… Ou então…

SOMOS TODOS POLÍCIAS!

No início de 2015, após os tristes acontecimentos na redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, as redes sociais foram invadidas pelo slogan “Somos todos Charlie!” numa manifestação contra os atentados em si e ao facto de serem uma afronta à liberdade de expressão. Tal como outros países, em Portugal também a adesão a este movimento foi grande. Pelo menos até ao momento em que o Rui Patrício assou um frango em Belém, a Sagres filmou esse cozinhado e deu-o a conhecer ao mundo e o pessoal só não mandou fechar a empresa porque em Portugal a cerveja, se é Sagres, é Sagrada! Nessa semana acabaram-se os problemas dos atentados à liberdade de expressão por cá.

Antes que eu próprio seja banido por estar a escrever sobre futebol (ainda para mais numa altura em que o mundo futebolístico nacional está em ebulição por causa dos treinadores), passemos ao tema desta crónica: Somos todos polícias!

BULLYING EUROPEU

Ponto prévio: durante muito tempo no nosso país gastou-se (muito) mais do que aquilo que tínhamos, o que não é propriamente sustentável. Mais cedo ou mais tarde, a austeridade tinha que aparecer, mas…

Infelizmente, nas últimas semanas, o bullying voltou à ordem do dia, muito por culpa de um vídeo originário da Figueira da Foz e que acabou por chocar todo o país. Não foi preciso muito para que tenham surgido outras notícias de eventos semelhantes e até um comunicado de uma dirigente escolar a dizer que um episódio em Nelas, onde uma criança foi amarrada a um poste e despida, não foi bullying mas apenas uma brincadeira…

A ECONOMIA E O DIA DA CRIANÇA

Celebrou-se esta semana em Portugal, no dia 1 de junho, o Dia da Criança. Sem dúvida um excelente contexto para se começar uma crónica sobre Economia.

Uma breve pesquisa no Google, essa fantástica ferramenta de trabalho, permite identificar que nas dez primeiras entradas para economia para crianças, nove estão relacionadas com a educação financeira/economia doméstica.

Esta pesquisa é extremamente interessante, por dois motivos. O primeiro é que pessoalmente considero esta temática como fundamental para o futuro a médio/longo prazo da nossa sociedade. Porque em meu entender, parte da crise que atravessamos deve-se a uma certa falta de educação/literacia financeira. O segundo motivo deve-se ao facto de oito dos resultados serem provenientes do Brasil… É óbvio que, com cerca de 20 vezes mais população, as iniciativas sejam maiores neste país. Mas mostra também que em Portugal, pouco se faz a este nível. O que é uma lástima.

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