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Pandemia

Ansiedade e depressão, a terceira vaga

Será sempre difícil prever as consequências da experiência pela qual estamos a passar, dada a falta de momentos de comparação com a mesma ordem de grandeza. Parece consensual que a crise económica será pior do que a de 2008, e que teremos de contar com uma nova vaga de infeções de cada vez que aligeirarmos as medidas de confinamento a que nos submetemos. Mas há outra consequência da alteração drástica de estilo de vida a que fomos sujeitos por este vírus: o isolamento, a solidão e o medo têm consequências psicológicas profundas.

A Peste Negra no Portugal Medieval: A História e a Ciência entre o Passado e o Presente

André Silva é doutorando em História Medieval na Universidade do Porto e integra as equipas de investigação do CITCEM – Universidade do Porto e do CIDEHUS – Universidade de Évora. O seu percurso académico é focado no estudo dos contextos socioculturais e económicos associados à História das Ciências da Saúde, no período medieval em Portugal.

O pior e o melhor de nós

Os momentos de crise e de catástrofe como o que vivemos são conhecidos por esta capacidade que têm de pôr a nu as piores e as melhores características da natureza humana. Foi assim no passado mais longínquo e no passado mais recente.

A peste negra, que dizimou a Europa durante sete anos no século XIV, é apontada por historiadores como o período mais individualista da nossa história. Comunidades e famílias desagregavam-se, e a empatia e a solidariedade eram substituídas pelo egoísmo da sobrevivência.

PSP com operações stop em todas as cidades do País

A PSP está a fazer operações stop em todas as cidades do país para quebrar redes de contágio do Covid 19.

O sonho, um encontro inesperado que revela o papel preponderante das crianças e a sua mensagem para o país durante a pandemia

Das causas aos efeitos, da propagação ao contágio, do drama à serenidade, dos constrangimentos sócio-familiares aos entraves profissionais, dos apelos ao incumprimento, assim tem sido a rotina ou a quebra dela, que todos os dias nos inunda os mais variados canais de informação. Estranhos tempos estes, onde um inimigo sem rosto aparece sem aviso,  nos coloca numa luta sem tréguas, como se do capítulo de um livro de História se tratasse. Com mais ou menos dramatismo, mais ou menos esperança, não há vivalma neste pedaço de terra à beira mar plantado, que não pense. Sim, pensar… Lembram-se?

A tragédia que se avizinha

No momento em que vos escrevo, estão diagnosticadas com Covid-19 em Portugal 331 pessoas e a comunicação social anunciou há minutos a primeira vítima mortal.

No acompanhamento da pandemia do Covid-19 tenho optado por ouvir mais epidemiologistas e matemáticos do que políticos. Não por desconfiança sistemática nos últimos, mas antes por acreditar que em cada situação há boa e má informação, e que, em matéria de progressão de epidemias, os especialistas são os primeiros.

Mais de 70% dos portugueses admite mudar de hábitos por causa do Covid-19

Os portugueses estão preocupados com o coronavírus e admitem alterar os seus hábitos. Ao todo, 79,6% pensam em trabalhar a partir de casa se a epidemia chegar, aos quais se juntam 70,4% que estão preparados para reforçar as compras para casa e 63,2% que admitem deixar de ir a eventos num futuro próximo.

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