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Cultura

Dores de cabeça e caspa

Cheguei a casa hoje. Amanhã, quando estiverem a ler isto, será hoje, mas será o dia seguinte, logo aquilo que sabem amanhã, escrevi sem saber o que acontecerá até lá. Quando comecei este texto, tinha chegado a casa há três horas. O meu pai assou sardinhas, a minha mãe preparou uma salada. E eu senti-me feliz por estar em casa. Não tinha dores de cabeça, muito menos caspa. Daí o título do texto desta semana. Não tem relação especial ou privilegiada com nada. É simplesmente uma frase sem verbo. Há só o sujeito.

Vila Viçosa: há concertos em casa D'El Rei

Regressam os concertos na Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa. O próximo é já na sexta dia 29 de junho, pelas 21 horas, com os Solistas da Camerata Atlântica.

Com violinos de Ana Beatriz Manzanilla e João Andrade, Pedro Saglimbeni Muñoz na viola e Nuno Abreu no violoncelo, serão interpretadas composições de JOLY BRAGA SANTOS (1924-1988) e FRANZ SHUBERT (1797-1828).

A entrada é livre.

 

 

Em Alcácer do Sal "o passado inspira o futuro"

Em Alcácer do Sal, o passado inspira o futuro e este é o mote para mais uma edição da PIMEL, a XXVIII Feira do Turismo e das Atividades Económica.

Decorrerá de 22 a 24 de junho e para o autarca Vítor Proença “Esta PIMEL é um mergulho na História de Alcácer do Sal. É ir lá abaixo buscar todas as forças desta terra, para que se projete ainda com mais intensidade”.

Templo Romano leva o Ministro da Cultura a Évora

“O Templo Romano de Évora” é o tema da jornada de apresentação dos trabalhos de conservação e de investigação realizados no Monumento, no ano passado, bem como da respetiva publicação científica, monográfica.

Esta apresentação decorrerá a 26 de junho, a partir das 9h30, no Auditório do Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, na presença do Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes.

É com B de Beja o Festival que se segue

Começa esta sexta o Festival B, em Beja, e que aspira ser o festival de todos os patrimónios, juntando o Cante Alentejano, o fado e os petiscos, três Patrimónios Imateriais da Humanidade.

O Festival vai acontecer pelos espaços mais emblemáticos da cidade alentejana e pretende estar sempre ligado às raízes e tradições alentejanas e mediterrânicas. Não aspira bater recordes de assistência e pretende primar pela qualidade, e quer simplesmente ser um festival diferenciado, que decorre de 22 a 24 de junho.

 

Fique com o programa completo:

 

22 de Junho

Elvas “Cidade-Quartel Fronteiriça” inventariada

Há seis anos, Elvas via ser o seu inscrito na Lista do Património Mundial da Unesco pelas suas características de Cidade Fronteiriça e com guarnições fortificações.

Agora o Sistema de Informação para o Património Arquitetónico da Direção-Geral do Património Cultural disponibiliza dois novos inventários completo de mais dois monumentos on-line e que se juntam aos anteriormente disponibilizados, nuum total de 25 registos, ilustrados com 2437 imagens fotográficas.

 

Miróbriga de portas abertas

O Dia Aberto do Sítio Arqueológico de Miróbriga este ano vão ser dois. Durante as manhãs, a 20 e 21 de junho, haverá entradas gratuitas e visitas guiadas.

Vem aí o 5º Portalegre Core

A quinta edição do Festival Portalegre Core vai decorrer em novembro, de 2 a 3, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre.

O Festival é organizado pela Associação Cultural Portalegre Core e os concertos irão decorrer no espaço café-concerto “Quina das Beatas”, numa parceria com a Câmara Municipal de Portalegre, o Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre e a Manobra Principal - Associação Cultural e de Solidariedade Social.

Portugal e Espanha unidos pelo cinema

O cinema documental será o grande destaque da 6ª edição do Periferias - Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcântara e que se vai realizar de 10 a 20 de agosto.

James Baldwin não é o meu negro, é o meu herói.

Acreditar que o mundo precisa de heróis é uma frivolidade que reduz o indivíduo a muito pouco, a quase nada, e que mais não faz que aceitar a desresponsabilização como fundamento. E sem individualidade responsável não há sapiens sapiens que nos valha. Nessa cama, a crer nas aparências, qualquer um se pode deitar sem sentir o peso da existência (iludindo as suas múltiplas consequências, quer dizer). O vazio total. Viver nesses termos pode ser leve, mas, bem vistas as coisas, de que serve passar todo o tempo que temos a contemplar o vácuo.

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