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Direito

Não, não vamos falar de violência doméstica

Não, não vamos voltar a falar de violência doméstica. Não, não vamos relembrar que só em Janeiro nove mulheres foram assassinadas pelos maridos. Não, não vamos, dizer que uma menor foi assassinada pelo pai.

Vamos continuar as nossas vidas e a achar que “entre marido e mulher não se mete a colher”.

Vamos continuar a ignorar a necessidade de sensibilização das entidades de justiça responsáveis pela investigação de crimes de violência doméstica para a verdadeira punição deste crime.

UMA REALIDADE DESCONHECIDA

O sonho começa com quatro/cinco anos de curso, com ou sem Bolonha mas a visão de um futuro na barra do Tribunal dá-lhes toda a força necessária para a conclusão da etapa.

Seguem-se três anos de estágio, com emolumentos elevadíssimos, quotas e cpas a pagar e, muitas vezes, mal remunerados ou nem sequer remunerados.

A aprendizagem é sempre feita através mais experientes que têm paciência e vontade de ensinar e incentivar o bom desempenho no estágio. Outros nem essa sorte têm e, mais uma vez, têm que se desenvencilhar por si próprios.

O Estágio na Ordem dos Advogados

Terminou esta semana mais uma ronda de exames de aferição da Ordem dos Advogados. Para os que não estão dentro do sistema de Estágio da Ordem dos Advogados, fica uma curta explicação.

O estágio começa com o pagamento de € 750.00 e seis meses de aulas de formação que deverão ser viradas para a prática da advocacia.

Após estes seis meses, chega então a semana das provas de aferição. Uma semana com três exames sobre quatro áreas temáticas diferentes e com a duração de um dia cada um. Resumindo, são dezoito horas de exames com intercaladas por um dia de pausa.