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Opinião

Falsificação

Frederico Ferreira Fernandes era falsificador de filmes, fotografias e fotocópias. Habitante de Famalicão, fazia as suas falsificações numa firma de frigoríficos. Amante de cinema, Frederico Ferreira Fernandes tinha uma vida calma e, sempre que podia, ia ao cinema ver um filme. O seu favorito era o Frankenstein. Tinha visto o filme vezes sem conta. Tantas vezes tinha Frederico feito as mesmas coisas que os vizinhos e os habitantes de Famalicão já lhe conheciam as rotinas.

Falta de visão estratégica para o Alentejo

Participei recentemente numa iniciativa organizada pela “Plataforma Alentejo – Estratégia Integrada de Acessibilidade Sustentável do Alentejo nas ligações Nacionais e Internacionais”. Na sessão desenvolvida em Évora foi realizado um importante debate sobre as acessibilidades e transportes que devem ficar inscritos no Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) e considerados no Programa Nacional de Investimentos - PNI 2030. Uma iniciativa notável!

O mais fácil é sempre atacar o mundo rural

Alegadamente preocupada com o ambiente e o futuro do planeta, a Universidade de Coimbra anunciou que as 14 cantinas universitárias vão deixar de fornecer refeições com carne de vaca, a partir de 1 de janeiro de 2020.

Podiam ter anunciado que a energia elétrica utilizada seria de fonte renovável ou que passariam a utilizar painéis fotovoltaicos para gerar a energia para os seus consumos.

Poderiam ter anunciado que deixariam de utilizar veículos automóveis, ligeiros e pesados, e velocípedes consumidores de combustíveis fósseis.

Não quero mas vou à mesma

Ao longo desta semana temos ouvido Rui Rio afirmar que não queria assumir a função de deputado mas mesmo assim aceitou concorrer pelo círculo eleitoral do Porto, ficando em segundo na lista do PSD para aquele distrito.

Dos seus argumentos destacam-se os que apontam para o cargo em si, dando a entender que será um lugar de pouca importância no panorama nacional.

E é ou não é?

É! Talvez seja, mas se não for, também existe a hipótese de que seria.... eventualmente, dependendo do empenho dos especialistas e dos estudantes. Vários estudos patrocinados por várias entidades tentaram verificar se era ou não era e onde colocar o indivíduo que se chamava Eduardo, mas por razões de privacidade chamar-lhe-emos indivíduo E.

Cartéis: os inimigos do mercado

Quando pensamos em inimigos do mercado, os nomes que nos vêm à cabeça são normalmente comunismo e socialismo, aqueles que historicamente, de forma assumida, frontal, e muitas vezes corajosa, declararam não acreditar neste modelo de organização da economia, e nos modelos de organização da sociedade que lhe estão associados. Mas o mercado português tem hoje mais um inimigo com que se preocupar: aquele que apregoa aos quatro ventos as virtudes da economia concorrencial e pratica depois o inverso do seu simétrico, o cartel.

Um novo ano, o mesmo problema

Esta semana saíram as colocações no Ensino Superior. Com o conhecimento da Universidade em que ingressaram, muitos estudantes enfrentam agora o desafio de encontrar um quarto ou uma casa na cidade em que ficaram colocados.

Com o elevado preço das rendas e as escassas condições oferecidas a escolha fica ainda mais difícil para estes estudantes e para os seus mais que, em grande parte dos casos, são os responsáveis pelo suporte destas despesas.

Em cidades como Lisboa, chegam-se a pedir 500 euros por um T0.

Woodstock – efectivamente!

Não é fácil homenagear o que não se viveu, sendo que a especificidade da experiência in loco é, segundo dizem, parte ineludível do processo.

D de Dor

Tantas palavras há para falar entre aquelas que começam pela letra D. Optei por começar a escrever sobre algo que todos nós, algum dia já sentimos – dor. Seja ela física, emocional, racional, irracional. A dor é comum a todos nós e em tantas situações devastadora. Dói quando falamos de dor. Dói quando nos sentimos sós ou quando alguém, através de qualquer palavra, começada por qualquer letra nos trespassa o coração sem qualquer piedade.

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