Nesse Alentejo profundo, naquele que muito poucos conhecem e que assim gosta de permanecer, desconhecido, seja por sua vontade ou pela vontade dos que ao seu lado vivem vidas curtas e longas e desaparecem. Esse Alentejo, distante de tudo, onde a sensação de solidão é tão grande quanto o barulho do silêncio, é abrigo de paz aos poucos que lá vivem, na sua rotina, nos seus percursos, ano após ano, vida após vida, estação após estação.