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Opinião

EQUÍVOCOS PROBABILÍSTICOS

Equívocos probabilísticos: O problema da caixa de Bertrand

A sociedade moderna está fundamentada na tomada de decisões baseada em informação, pelo que uma parte considerável das competências que, hoje em dia, são imprescindíveis ao exercício de uma cidadania informada e interventiva, pertencem ao domínio da literacia estatística. Havendo uma enorme diversidade de competências incluídas na literacia estatística poderá considerar-se que têm um objectivo comum: a interpretação e análise crítica de informação numérica, na qual se inclui a informação de natureza probabilística.

PONTAPÉS NA GRAMÁTICA...

Uma pessoa com formação de professora, está formatada para detectar erros, sejam eles orais ou escritos. A verdade é que esta mesma formatação nos coloca numa situação de desconforto com o que passa na utilização da língua portuguesa, não falando, da aberração do novo acordo ortográfico, o qual me recuso a utilizar (possivelmente até ser obrigada a fazê-lo).

Parece-me normal, que qualquer estrangeiro que tenha aprendido português, nunca o fale como um português nativo, mas a questão que coloco é: quem é o português que fala português na perfeição?

DIREITOS COLECTIVOS VS PRIORIDADES PESSOAIS

Sou e sempre serei uma defensora do direito à greve, como fonte máxima do direito de defesa dos interesses dos trabalhadores.

Para mim, todo e qualquer trabalhador tem direito à greve na medida em que o exercício de tal direito não comprometa nem o seu futuro nem o futuro da sua entidade patronal. Pegando na já conhecida frase “a minha liberdade acaba onde começa a liberdade do outro”, podemos aplica-la a situações como a que se passa actualmente na TAP.

AFICIÓN… E OLÉ!

Gosto de touradas! Perdoem-me e respeitem-me todos os que não gostam, tal como eu vos respeito a vós por tudo aquilo que possam gostar e que eu poderei não gostar.

Na semana passada, devido à controvérsia criada pelos humoristas Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira, dando a cara por uma campanha da “Animal”, resolvi escrever esta crónica. Esse assunto promoveu além de discordância, bastantes comentários fervorosos entre anti-taurinos e aficionados.

O MEDO

Às vítimas de violência xenófoba.

MUDANÇAS

O atraso na crónica desta semana deve-se a algumas mudanças a nível pessoal que me fizeram estar um pouco afastada das lides internáuticas e das notícias sobre o País.

De regresso à rotina do quotidiano, aproveitei para passar em resumo as notícias dos últimos dias e, estranhamente, muito pouco ou nada mudou.

PSD e CDS anunciaram um acordo (até ver irrevogável) de coligação para as eleições legislativas e presidenciais.

Novamente o Governo anuncia a sua intenção de proceder a cortes de pensões que, por mais do que uma vez já foram declarados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.

Foi anunciado o corte na TSU das empresas, mantendo-se em segredo as consequências que poderão advir para os trabalhadores, nomeadamente em sede de aumento de impostos.

Continuam a ser realizados julgamentos em contentores a servir de salas de Tribunal.

MARE NOSTRUM

Recentemente a população europeia despertou para o enorme problema da imigração ilegal no Mediterrâneo, assente nas rotas clandestinas que se alimentam do desespero de milhares de pessoas, perseguidas no seu país de origem por questões de vária ordem como a religião, sexualidade ou tendências políticas, passando pela fuga a situações extremas como a Guerra.

O acontecimento que fez concentrar as atenções foi o da morte de mais de 900 pessoas numa embarcação rumo a Itália, constituindo um record de mortes num dia se considerarmos os últimos anos em termos de tragédias marítimas.

O SILÊNCIO NA COMUNICAÇÃO

PUXAR PELA LÍNGUA

Os sistemas culturais, de que fazemos parte e para os quais contribuímos, são em grande medida sistemas de comunicação, constituindo a linguagem um dos seus meios mais importantes.

Na primazia que normalmente lhe concedemos, nas interacções interpessoais e interculturais que mantemos, não poderemos (nem deveremos), contudo, ignorar outro meio não menos relevante e que a intersecta: o silêncio.

À GUISA D'ABRIL

A liberdade é como ar
Húmido e quente
Em intrépido movimento
É livre como o vento
Que passa e se sente
Sem saber de onde veio
Sem saber para onde vai

O LADO NEGRO DA ECONOMIA

Numa época em que as tristes notícias que abrem repetidamente os nossos telejornais são sobre abusos e hediondos maus tratos que culminam na morte de crianças, muitas vezes com escassos meses de vida, parece-me URGENTE (mais) uma chamada de atenção!

Escrevo esta crónica porque não consigo de modo algum ficar indiferente a esta realidade e escrevo-a também porque para além de economista, marido e filho, sou Pai.

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