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Literatura

O meu professor de literatura

Já tinha ouvido falar do Clube dos Poetas Mortos, visto o filme, e até ficado impressionado com o seu conteúdo, com aquilo que aquele professor despertara na turma de alunos, uns demasiado concentrados em cumprir as regras, outros absolutamente desinteressados e outros até que estavam só como figurantes.

Todos sabemos que a realidade não é assim e que aquilo que vemos no cinema ou lemos nos livros, tantas vezes não correspondem a uma realidade que não é a nossa.

“Alentejanos de gema” – Pedro Nunes

Por Joana Casca

Considerado por muitos o maior matemático português, Pedro Nunes revelou-se como um dos maiores vultos científicos da sua geração. Para além de se dedicar à área da matemática, o alentejano ocupou também o cargo de cosmógrafo-mor para o Reino de Portugal.

Viana do Alentejo prepara centenária Feira D'Aires

De 15 a 22 de setembro está aí mais uma semana cultural no concelho de Viana do Alentejo, promovida pelo Município de Viana com o apoio de associações locais.

Ao longo de 8 dias, o certame que antecede a centenária Feira D’Aires, promete diversas atividades de cariz cultural e desportivo, para além da inauguração da museografia da coleção de José Manuel Água Morna e do Mural Colaborativo “A Mulher e a Sabedoria passada entre Gerações”, de Helena Garcia.

A torre da igreja

Caiu a torre da igreja! Caiu a torre da igreja e é mau presságio! Caiu a torre da igreja e nesta terra ninguém mais se vai levantar, ninguém mais vai acompanhar as horas e o cronometrar dos tempos. Gritava a mulher idosa em frente aos escombros daquela igreja com duas torres. Assustada, vestida de negro pelos pesos e as mortes todas que tinha já carregado na sua vida. O luto acompanhava-a já há pelo menos mais de um quarto de século.

Biblioteca de Odemira celebra 22 anos

No próximo mês de setembro, a Biblioteca Municipal José Saramago de Odemira comemora vinte e dois anos ao serviço da população e da cultura no concelho de Odemira.

A Biblioteca Municipal vai oferecer a toda a população um programa cultural com várias atividades, especialmente para o público mais jovem, numa iniciativa que se insere no âmbito do evento "Setembro, uma imersão cultural".

Alentejo Central desafia artistas a participar em residências

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) acabou de abrir uma “open call” de forma a desafiar artistas e/ou organizações culturais a apresentar propostas para participarem em residências artísticas em contexto escolar, durante alguns meses, já no próximo ano letivo.

Palavras contadas vão andar à solta em Beja

A iniciativa “Palavras Andarilhas” volta a celebrar a palavra contada da tradição oral entre 26 e 28 de agosto, no Jardim Público de Beja, dando voz “aos contadores que, pelo país e estrangeiro, partilham os contos tradicionais de diversas latitudes do mundo”.

Segundo o jornal Sul Informação, a edição deste ano tem curadoria de Jorge Serafim, sendo organizada pela Câmara Municipal de Beja, através da Biblioteca Municipal. Esta iniciativa acontece bienalmente desde 2002.

Projeto de banda desenhada quer salvar o sobreiro

O sobreiro vai ser o protagonista de quatro bandas desenhadas a publicar em Odemira, num projeto que pretende consciencializar para o declínio desta espécie e do montado, avança a agência Lusa.

O projeto Histórias à Sombra do Montado, coordenado por Hugo Tornelo e Rita Gonzalez, reúne “quatro histórias independentes”, impressas em formato de jornal e de livro, que serão distribuídos de forma gratuita no concelho de Odemira, previsivelmente no mês de setembro.

Que ilações podemos tirar de um fracasso?

Em muitas circunstâncias da vida, somos confrontados com situações em que, apesar do nosso empenho, dedicação, sentimento ou mesmo sacrifício, não conseguimos alcançar o que tínhamos em mente, quando iniciámos uma determinada jornada.

Porém, para os que nos rodeiam, a perspectiva pode ser diferente. Aos olhos dos outros, o nosso fracasso pode derivar do facto de não termos sido suficientemente competentes na forma como encaramos esses desafios, sejam eles pessoais ou profissionais.

O sorriso independente

Vivia nos lábios de uma pessoa que não sabia sorrir. Nunca tinha usado os lábios para sorrir na sua vida nem sabia o que era isso. Os seus lábios viviam só de amargura e de tristeza. Er usados apenas para se queixar da vida, de coisas que o atormentavam e faziam sentir cada vez mais velho. Ao passar de cada dia, as rugas que o envelheciam, rodeavam ferozmente os lábios e tornavam-nos parte de um conjunto triste e amargo. A pessoa onde os lábios habitavam era uma pessoa que dificilmente conseguiria sorrir.

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