Está aqui

Cultura

Decifrar como eles vivem o tempo

Ontem à noite, quando passei pela porta entreaberta da casa de banho, palavras sussurradas por uma voz que conheço impediram-me. Não tenho certeza se consigo transcrever tudo exatamente, mas tentarei. Não dormi a noite toda.

Deputados do PS querem proteger o Barranquenho

O Partido Socialista quer que o Barranquenho seja protegido e valorizado como "expressão da diversidade cultural de Portugal, marca da identidade de uma comunidade", defendem os deputados eleitos pelo PS do Baixo Alentejo.

Morreu o jornalista alentejano Manuel da Piedade Correia

Manuel da Piedade Correia, natural de Moura, onde nasceu há 83 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira, vítima de doença súbita.
Manuel Correia, foi jornalista e em 1981 ajudou a fundar o Jornal “A Planície”. Anos mais tarde, em 1989, o mourense aceitou um novo desafio e fundou a Rádio Planície, tendo sido diretor destes dois órgãos de comunicação social durante vários anos.

Nova diretora do museu de Évora cheia de ideias e reivindicações

Nomeada esta semana, através de concurso internacional, a nova diretora do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (MNFMC), em Évora, Sandra Leandro, colocou entre os seus primeiros desígnios a defesa de mais pessoal e maior orçamento para o museu alentejano.

A historiadora e professora do Departamento de Artes Visuais e Design da Universidade de Évora foi nomeada para o cargo pela Direção-Geral do Património Cultural (DGCP) para dirigir o único museu nacional a sul do Tejo.

Moinhos de vento regressam a Évora

Cervantes, pela voz de Sancho Pança, dizia “aqueles que ali aparecem não são gigantes, e sim moinhos de vento, e o que neles parecem braços são as asas, que, empurradas pelo vento, fazem rodar a pedra do moinho” tentando elucidar D. Quixote.

Estes “desaforados gigantes” eram não só uma marca dos campos de Castilla La Mancha, mas também uma marca pródiga das paisagens dos campos alentejanos.

Os moinho de evento eram parte essencial da cultura e economia alentejana. Com a mecanização, caíram em desuso e muitos acabaram por ruir.

Achados arqueológicos nas explorações florestais devem ser comunicados em 48 horas

Tem sido notícia recorrente a destruição de património arqueológico que tem sido encontrado na manutenção e/ou criação de explorações agrícolas e florestais, em especial no Alentejo.

Para evitar esta destruição de vestígios arqueológicos, proprietários ou promotores de explorações florestais onde sejam encontrados testemunhos arqueológicos têm, a partir de agora, um prazo de 48 horas para comunicar o achado às autoridades locais.

Obras de arte no Lago Alqueva? Sim, será uma realidade

Integrado no projeto Erasmus +, da Comissão Europeia, a iniciativa ARCHI’Nature tornará possível o surgimento de obras de arte no Lago Alqueva, por iniciativa do Município de Reguengos de Monsaraz.

Durante dois anos, e já a partir do próximo mês, serão criadas obras de arte sobre o Lago Alqueva, numa iniciativa que promoverá uma dinâmica cultural envolvendo a comunidade escolar e os cidadãos.

 O objetivo da iniciativa é desenvolver um conjunto de trabalhos artísticos e instalações temporárias que considerem a valorização da riqueza ambiental.

Beja: reabilitação do Museu Rainha D. Leonor reforçado com 450 mil euros

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo e a Direção Regional de Cultura do Alentejo garantiram o aumento do financiamento para a requalificação do Museu Rainha Dona Leonor, em Beja, no valor de 1 milhão e 450 mil euros, adianta a Rádio Pax.

Panteão Nacional nas mãos de um alentejano

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) indicou o mourense Santiago Augusto Ferreira Macias para as funções de Diretor do Panteão Nacional.

O novo responsável pelo Panteão Nacional iniciará funções no próximo dia 1 de abril. De acordo com a informação disponibilizada pela DGPC, no seu percurso profissional apresenta uma vasta experiência em museologia, comissariado de exposições e coordenação de publicações.

Um palco sem asas

Pouco mais do que uma criança, comecei a apaixonar-me pelo tabuleiro de xadrez. Os jogos noturnos entre o meu pai e o meu irmão mais velho, ambos amadores apaixonados, eram um ritual doméstico de suspensão silenciosa da passagem do tempo e dos acontecimentos. Logo aprendi as regras, que não são complexas, e em pouco tempo comecei a sentir, antes mesmo de entender, que este jogo com mais de mil e quatrocentos  anos, na realidade não é simplesmente um jogo.

Páginas