Os Bombeiros de Vendas Novas, no distrito de Évora, passaram a ter desde o início deste mês um segundo quartel, após um investimento de 1,1 milhões de euros, revelou a presidente da associação humanitária.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas, Paula Valentim, indicou que, apesar de a obra estar concluída há quase um ano, a corporação apenas se mudou no dia 02 deste mês.
“Esperávamos ter mudado de instalações mais cedo, mas surgiram dificuldades financeiras para a aquisição de mobiliário e equipamento, até de telecomunicações, para o novo edifício”, explicou a responsável.
O novo quartel dos Bombeiros de Vendas Novas vai ser inaugurado durante uma cerimónia marcada para domingo, na cidade alentejana, estando prevista a presença do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Paula Valentim adiantou que a corporação contou com a ajuda de várias entidades, entre as quais a Câmara de Vendas Novas, que atribuiu um apoio no valor de 43 mil euros, para a compra dos equipamentos necessários.
O espaço, realçou, tem “uma central de comunicações topo de gama, com os equipamentos mais atuais e modernos e sistemas integrados de telecomunicações, e tem todas as condições em termos de camaratas e balneários”.
Segundo a representante, este edifício já acolhe a parte operacional da corporação, ou seja, os meios relacionados com o combate a incêndios e com o socorro.
Já no quartel antigo mantêm-se os meios para o transporte de doentes não urgentes, os serviços administrativos, a direção da associação humanitária e o salão nobre.
As obras do novo quartel envolveram um investimento de 1.183.266,24 euros e contaram com apoio de fundos comunitários, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR).
O valor do investimento não inclui o terreno para a construção do edifício, avaliado em 562.340,45 euros e doado pelo município.
A corporação alentejana conta com 47 bombeiros, dos quais 15 são profissionais e os restantes voluntários, além de cinco motoristas para o transporte de doentes não urgentes e uma funcionária administrativa.
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