12 Dezembro 2022      11:40

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Reguengos de Monsaraz dá 167 mil euros a Bombeiros

Marta Prates, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz vai atribuir 60 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz “para sustentar e melhorar a capacidade de resposta da proteção civil no concelho”.

Em comunicado, a autarquia refere que, além deste apoio monetário, o município vai ainda apoiar “pequenas obras no quartel através do protocolo anual” e “reequipar a viatura de desencarceramento com a renovação integral do equipamento de desencarceramento”, num total de 29 mil euros.

Marta Prates, presidente da autarquia, afirma que “para além do protocolo assumido entre a autarquia e a associação humanitária, vão ser adotadas medidas extraordinárias de apoio que visam aumentar a capacidade de resposta dos bombeiros e da Proteção Civil Municipal em qualquer tipo de ocorrências”.

Assim, o município vai “manter a comparticipação da primeira Equipa de Intervenção Permanente (EIP), constituída por cinco operacionais, mas também assegurar os 50 por cento dos custos da segunda EIP, que será constituída no início de 2023, totalizando estes apoios o valor de 78 mil euros”.

Além disso, o município encontra-se a desenvolver “a proposta de regulamento para o Cartão Social dos Bombeiros, que lhes proporcionará vários benefícios”.

Segundo Marta Prates, “consideramos esta medida importante para que a sociedade reconheça o valor que o bombeiro tem na própria sociedade, para além de tentarmos ajudar a associação humanitária a aumentar o seu número de voluntários”.

Por fim, a autarquia vai “canalizar esforços para a concretização de um grupo de pressão junto do Ministério da Administração Interna”, pois, de acordo com a autarca, “o Governo tem de olhar para as nossas associações humanitárias de outra maneira, sendo sua responsabilidade garantir os apoios necessários para a resposta da proteção civil nacional, algo que atualmente indiscutivelmente é insuficiente. Não podemos deixar desprotegidas as nossas corporações e se for altura de mudar o tipo de gestão, então que se assuma, pois como está atualmente somente se sufocam os nossos bombeiros”.