A requalificação da fortaleza de Campo Maior – monumento nacional desde 1911 - já está em curso e aquela fortaleza com mais de 400 anos vai conhecer assim uma nova era.
Demorará cerca de 24 meses e é fruto de um investimento de 4,5 milhões de euros, financiados a 75% por fundos comunitários.
Importante estrutura militar na defesa da fronteira nacional, este baluarte tem a forma um polígono irregular de dez lados, alguns dos quais já inexistentes.
A requalificação abrange cerca de 1600 metros de comprimento de muralhas, com uma altura de cerca de 10 metros. Em parte do traçado agora em requalificação, durante quase 40 anos, viviam – em barracas - 5 dezenas de famílias de etnia cigana, entretanto realojadas, até porque parte da muralha havia ruído e punha até em perigo a segurança dessas famílias. Envolve uma intervenção profunda ao nível da deslocação de terra, redes de águas, de esgotos e pluviais, instalações elétricas e calçadas, além do levantamento e recuperação das muralhas em si, feita com base nas técnicas primárias usadas na construção inicial.
A fortaleza campomaiorense é ainda composta por um castelo que tinha seis torres – sobram duas – e um fosso defensivo, além de baluartes.
Parte da fortaleza original terá sido destruída em setembro de 1732, quando a queda de um raio sobre uma das torres do castelo, usada como paiol de pólvora, provocou a destruição do castelo e de grande parte da povoação.
Imagem de amocampomaior.pt